SOUAD
Finalmente acabei de ler o livro!
É um relato impressionante de uma mulher que nasceu amaldiçoada, morreu, e renasceu (literalmente) das cinzas. O mais duro é que esta é a história de dezenas, centenas, milhares, milhões de mulheres que vivem em países onde os homens se pensam… Deus,… ou Alá,… ou o raio que os parta!
Para finalizar este capítulo, deixo-vos a transcrição de um parágrafo onde de alguma forma está resumida a essência do livro.
É um relato impressionante de uma mulher que nasceu amaldiçoada, morreu, e renasceu (literalmente) das cinzas. O mais duro é que esta é a história de dezenas, centenas, milhares, milhões de mulheres que vivem em países onde os homens se pensam… Deus,… ou Alá,… ou o raio que os parta!
Para finalizar este capítulo, deixo-vos a transcrição de um parágrafo onde de alguma forma está resumida a essência do livro.
“As raparigas não tinham o direito de ir à escola, porquê? Para não conhecerem o mundo. O mais importante eram os nossos pais. Devemos fazer o que eles dizem. O conhecimento, a lei, a educação é unicamente deles que vêm. Era por isso que não havia escola para nós. Para não apanharmos o autocarro, para não nos vestirmos de forma diferente, com uma pasta na mão, para não aprendermos a ler e a escrever, é demasiado inteligente e não convém a uma rapariga! O meu irmão era o único rapaz no meio das raparigas, vestia-se como aqui (na Europa), como na cidade, ia ao barbeiro, à escola, ao cinema, tinha liberdade para sair, porquê? Porque tinha uma pilinha entre as pernas! Teve sorte, teve dois rapazes, mas afinal não foi ele quem teve mais sorte, foram as suas filhas. Essas tiveram a imensa sorte de não terem nascido!”
Nota – O parêntesis e o negrito são meus.
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