O meu Pai...

«O homem observava um menino sozinho na sala de espera do aeroporto aguardando pelo seu vôo. Quando o embarque começou, o menino foi colocado na frente da fila, para que ao entrar encontrasse o seu assento antes dos adultos. Ao entrar no avião, o homem viu que o menino estava sentado ao lado da sua cadeira. O menino foi cortês quando meteu conversa com ele e, em seguida, começou a passar o tempo colorindo um livro.
Não demonstrava ansiedade ou preocupação com o vôo enquanto as preparações para a decolagem estavam a ser feitas.
Durante o vôo, o avião entrou numa tempestade muito forte, o que fez com que ele balançasse como uma pena ao vento. A turbulência e os abanões bruscos assustaram alguns passageiros. Mas o menino parecia encarar tudo com a maior naturalidade. Uma das passageiras, sentada do outro lado do corredor, ficou espantada com a reacção do menino e perguntou-lhe:
- Tu não estás com medo?
- Não senhora, não tenho medo, respondeu-lhe levantando os olhos rapidamente do seu livro de colorir. O Meu pai é o piloto!»

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Também na vida existem situações parecidas a um avião que passa por uma grande tempestade, e por mais que tentemos, é-nos difícil mantermos a calma e a serenidade suficiente. Antes pelo contrário, parece que tudo vai desabar, que vamos cair e que nada o poderá evitar.

Nessas alturas, devemos ter sempre presente que:

O NOSSO PAI É O PILOTO!

É com este pensamento que me despeço de 2005, desejando a todos (sem excepção) um óptimo 2006.