Garfield
Tínhamos acabado de chegar, estivéramos dois dias fora, o Garfield que ficou entregue aos meus pais, veio ao nosso encontro de rabo no ar entrelaçando-se às nossas pernas a ronronar. Mesmo antes de tirar as coisas do carro, demos-lhe o jantar no seu pratinho e contrariamente ao que era habitual (andava estranho à uns dias e sem vontade de comer) pediu mais e à terceira dose ficou satisfeito. Apareceu pouco depois a sua “namorada” que no entanto andava grávida de outro, e veio comer os restos deixados pelo Garfield e ele embevecido por ali ficou. Entrámos em casa mas o Garfield, desta vez, não quis entrar preferindo ficar a “namorar”.
Não sei muito bem o que se terá passado a seguir mas creio que foi mais ou menos assim:
Os meus pais que entretanto nos vieram receber, regressaram a casa e com eles a “namorada” do Garfield, que não sendo deles a têm acarinhado por lá. O Garfield que lhe andava sempre a arrastar a asa, mas que nada provava pois há por lá dois ou três gatos maus, mas mesmo maus que passavam a vida a massacrar o pobre Garfield que de tão manso se deixava bater por todos, terá se feito à estrada…
Estava na garagem e como é costume naquela estrada, oiço passar um carro a alta velocidade, já é hábito, existem por ali dois ou três aceleras que acham que a estrada entre Santiago e a Senhora de Cervães é uma pista… tudo seria normal, não fora ter ouvido um forte estalido!
Meu Deus, será que tudo se vai repetir? Pensei para com os meus botões, enquanto me dirigia à rua.
De facto, não se repetiu. Desta vez lá estava o Garfield estendido na noite, deitado de lado e ainda com o rabo a abanar. Aproximei-me, chamei por ele mas não respondeu… encolheu-se, virou grotescamente a cara para mim num esgar de sofrimento, esticou-se muito, tremeu… e morreu!
Também no mundo animal, a vida é efémera e não muito justa. O Garfield que não fazia mal a uma mosca, acabava ali tragicamente, no instante anterior estava alegre e saciado e no seguinte tudo estava acabado. Não é justo… mas é assim e ninguém foge ao destino, nem os animais!
Não sabemos quem foi, e para ser franco nem quero saber, mas deixo aqui um apelo a todos, principalmente a quem por ali passa inconscientemente a acelerar: E se um dia se depararem com uma criança na estrada ou com uma pessoa qualquer que a seguir a uma curva vai a atravessar a estrada e por muitos motivos não o pode fazer tão depressa quanto a velocidade do seu automóvel? Vão passar-lhe por cima sem sequer parar para ver o que fizeram? Não vão travar tentando desviar-se para preservar uma vida? Bem sei que acidentes acontecem, mas alguns, era possível evitá-los…
Não sei muito bem o que se terá passado a seguir mas creio que foi mais ou menos assim:
Os meus pais que entretanto nos vieram receber, regressaram a casa e com eles a “namorada” do Garfield, que não sendo deles a têm acarinhado por lá. O Garfield que lhe andava sempre a arrastar a asa, mas que nada provava pois há por lá dois ou três gatos maus, mas mesmo maus que passavam a vida a massacrar o pobre Garfield que de tão manso se deixava bater por todos, terá se feito à estrada…
Estava na garagem e como é costume naquela estrada, oiço passar um carro a alta velocidade, já é hábito, existem por ali dois ou três aceleras que acham que a estrada entre Santiago e a Senhora de Cervães é uma pista… tudo seria normal, não fora ter ouvido um forte estalido!
Meu Deus, será que tudo se vai repetir? Pensei para com os meus botões, enquanto me dirigia à rua.
De facto, não se repetiu. Desta vez lá estava o Garfield estendido na noite, deitado de lado e ainda com o rabo a abanar. Aproximei-me, chamei por ele mas não respondeu… encolheu-se, virou grotescamente a cara para mim num esgar de sofrimento, esticou-se muito, tremeu… e morreu!
Também no mundo animal, a vida é efémera e não muito justa. O Garfield que não fazia mal a uma mosca, acabava ali tragicamente, no instante anterior estava alegre e saciado e no seguinte tudo estava acabado. Não é justo… mas é assim e ninguém foge ao destino, nem os animais!
Não sabemos quem foi, e para ser franco nem quero saber, mas deixo aqui um apelo a todos, principalmente a quem por ali passa inconscientemente a acelerar: E se um dia se depararem com uma criança na estrada ou com uma pessoa qualquer que a seguir a uma curva vai a atravessar a estrada e por muitos motivos não o pode fazer tão depressa quanto a velocidade do seu automóvel? Vão passar-lhe por cima sem sequer parar para ver o que fizeram? Não vão travar tentando desviar-se para preservar uma vida? Bem sei que acidentes acontecem, mas alguns, era possível evitá-los…
Garfield, não são só as pessoas que deixam saudades…
Etiquetas: Diversos
2 Comments:
Tadinho do bichinho!
seguiu mail
bom dia (ou já de férias?)
De férias Pitanga?... Não, só lá mais para a frente, quando toda a gente estiver de regresso! Assim fica tudo só para mim.
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