Negro...
Ontem (15 de Novembro de 2006) foi um daqueles dias… Desde que pus o nariz fora de casa até voltar, tudo aquilo em que toquei correu mal. Do computador que não imprime à válvula do carro que deixou de funcionar, dos compromissos a que deveria ter ido àqueles onde nunca deveria ter posto os pés, passando por tudo aquilo que antes funcionava e depois… já não, foi um caos. Escusado será dizer que ao fim do dia estava num estado de stress tal que qualquer coisa servia para “explodir”. Chegado a casa, decidido a não provocar mais “broncas” sentei-me a um canto sossegadinho. Entretanto fui ver o meu “artista” a pintar e por ali fiquei a observá-lo, concentrado e compenetrado na sua tarefa. Quando acabou… virou-se para mim e com aquele brilhozinho no olho, perguntou:
- Gostas pai, está fixe?
Só então me apercebi que toda a tensão do dia tinha desaparecido, e que a serenidade me tinha sido devolvida. Abracei-o e disse:
- Está lindo filho!
- Gostas pai, está fixe?
Só então me apercebi que toda a tensão do dia tinha desaparecido, e que a serenidade me tinha sido devolvida. Abracei-o e disse:
- Está lindo filho!
Hoje (16 de Novembro de 2006) também foi um dia negro para Mangualde e para dezenas de pessoas… que ficaram no desemprego. Hoje como ontem, foram dias que bem podíamos ter passado sem eles. Assim como se não existissem!
A propósito, chegou-me um e-mail de um amigo que dizia isto…
«Se pudéssemos ter consciência do quanto a nossa vida é efêmera, talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas nós não sabemos adivinhar. Não sabemos por quanto tempo estaremos a enfeitar este Éden e muito menos quanto estarão aquelas flores que foram plantadas à nosa volta.
E nos descuidamos. Cuidamos pouco, de nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Cobramos, dos outros, da vida, de nós mesmos.
Nos consumimos a comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente, quando o deveríamos fazer com aqueles que possuem menos.
E o tempo passa… passamos pela vida.
Não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.»
Muitas flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.
Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranquilas, vividas, se entregam ao vento.
Mas nós não sabemos adivinhar. Não sabemos por quanto tempo estaremos a enfeitar este Éden e muito menos quanto estarão aquelas flores que foram plantadas à nosa volta.
E nos descuidamos. Cuidamos pouco, de nós, dos outros.
Nos entristecemos por coisas pequenas e perdemos minutos e horas preciosos.
Perdemos dias, às vezes anos.
Nos calamos quando deveríamos falar; falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.
Cobramos, dos outros, da vida, de nós mesmos.
Nos consumimos a comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente, quando o deveríamos fazer com aqueles que possuem menos.
E o tempo passa… passamos pela vida.
Não vivemos. Sobrevivemos, porque não sabemos fazer outra coisa.»
Já agora, vale bem a pena pensar nisto…
5 Comments:
Sem duvida deveriamos pensar muito mais no efemera que e a vida, para dar-mos mais valor a coisas que a primeira vista sao mesquinhas.
Um abraco de solidariedade.
Matos fico feliz que a tua felicidade passe pelo teu filho, que realmente pinta bem e com cores suaves.
Diz lá qual a empresa que deixou tanto desemprego em Mangualde?
abraços de Pitanga
...e está mesmo lindo o desenho do seu filhote CMatos!
...aposto que tem a ver com uma matéria de E.V. sobre o 'ponto' e a 'linha' ;-)
Excelente fim-de-semana!
Malhacila de seu nome pitanga.
Acertou em cheio sulista, aliás não admira vindo de uma Designer/Professora.
Há dias assim, negros, Matos
compete-nos a nós alegrá-los com desenhos como o do meu afilhado que me deixam feliz por notar que tem uma veia artística apurada. parabéns para ele
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