Velocidades

A respeito de velocidades e da verdadeira caça à multa que a Brigada de Transito tem vindo a realizar por estas bandas (nas zonas de 50), venho aqui e agora expor algumas dúvidas que me assaltam todos os dias ao passar no troço de estrada entre Mangualde e Mourilhe, o qual me leva e trás de casa ao trabalho.

Antes disso é necessário analisar bem o mapa/esquema seguinte (desculpem a qualidade, mas foi desenhado pela minha mão) que reproduz o mais fielmente possível numa folha A4 cerca de 1,5 Km de estrada (não está à escala, mas isso não é relevante).

Vamos às minhas dúvidas:

Sentido [1] marcado a verde

1º - Ao passar pelo ponto (A) encontro uma placa de inicio de localidade [Mesquitela], logo devo seguir a 50... mas ao chegar a (B) encontro um sinal que diz que não devo circular a mais de 70!..., mas se já vou a 50 para quê mais o sinal seguinte? Será que o 70 é para motivar o pessoal a acelerar até aos 90 e depois travar?

2º - Os sinais estarão ali só para confundir? Ou para justificar mais umas despesazitas?

3º - Ao passar por (C) fico a saber que a limitação de 50 acaba!..., devo acelerar até aos 70 (sinal válido anteriormente)? Mas ainda vou dentro da localidade, pois não existe sinal que indique o seu fim! Então a que velocidade devo ir até ao ponto (D) onde se inicia nova localidade? A 50, a 70 ou a 90?

Sentido [2] marcado a verde

1º - Tudo muito bem até chegar ao ponto (E), ou seja, saio da localidade [Mourilhe], acelero até aos 90, depois tenho de respeitar os 70, a seguir os 50 e em (E) acaba os 50! Saliento que NÃO existe nenhum sinal de inicio de localidade. Depois deste sinal (E) que velocidade devo respeitar?

2º - Em princípio serão os 70, respeitando o sinal anterior. Ok, mas ao chegar ao ponto (F) está uma placa de fim de localidade,... ou seja não deveria ir a mais de 50!... então em que ficamos?

E se um dia destes os meus amigos da Brigada de Transito decidem colocar o seu radarzinho algures entre os pontos (A) e (B) ou entre (C) e (D) ou ainda entre (E) e (F)? Talvez o remédio seja marimbar-me (para não usar vernáculo) para todos os sinais e ir sempre a 50. Mas será que depois não me sujeito a ser multado por ir a "estorvar" o transito? Agradeço a quem me conseguir elucidar sobre este imbróglio ou então a quem de direito que rectifique a sinalética pondo ordem na "casa". O pior é que sítios como este existem às centenas por esse Portugal, levando a que deixemos de dar importância aos sinais, e aí... mesmo ao virar da esquina... Flash, lá temos de pagar mais uma, e sem bufar!...

O que faria? [Resposta]

Antes de mais, um agradecimento especial à luna, à vero, à pitanga, ao joaquim e ao josé antónio, pela disponibilidade, deixando a opinião em relação ao post abaixo.
Depois dizer que ao ler a situação retratada nesse mesmo post, a minha resposta ia de encontro ao dito nos 4 primeiros comentários, ou seja, levaria a mulher doente já que ao médico não faltariam oportunidades de agradecer, e se fosse mesmo o amor da minha vida iria compreender certamente a minha prioridade...
No entanto, esta era uma situação a que os candidatos a funcionários de uma determinada empresa, tinham de responder como parte integrante no exame de selecção. E de entre 200 candidatos um deu uma resposta decisiva para a sua contratação, e nem sequer precisou de explicar a sua resposta.
Simplesmente respondeu: «Daria a chave do carro ao médico, que levaria a senhora doente para o hospital e ficaria à espera do autocarro com a mulher dos meus sonhos.»

O josé antónio (que tem um site sobre carrinhos em miniatura, de que eu gosto muito) acertou, esta resposta é a mais acertada que se pode dar, e só revela que não nos podemos apegar aos nossos bens pondo-os à disposição do próximo no momento e altura certos, não procurando o óbvio mas sim uma solução que a todos sirva.

O que faria?

Imagine esta situação:

“É noite de tempestade… Você está a conduzir o seu carro com dificuldade. Ao passar por uma paragem de autocarro, vê três pessoas encharcadas que ali aguardam transporte. Verifica que essas pessoas são:
- Uma senhora precisando de ser hospitalizada;
- Um médico que salvou a sua vida no passado;
- O grande amor da sua vida.
No seu carro só cabe você e mais uma pessoa. Qual das três escolhe? Porquê?”

Tenha em conta que:
Você poderia levar a senhora doente. Ficaria com a consciência tranquila.
Ou então levava o médico, porque ele uma vez salvou a sua vida. Seria a ocasião perfeita para demonstrar a sua gratidão. No entanto, você poderia fazer isso numa outra ocasião.
Mas talvez não pudesse encontrar mais o amor da sua vida se deixasse passar esta oportunidade…

Perante este cenário, qual será a melhor opção a tomar? Se fosse uma daquelas pessoas que estavam na paragem, o que gostaria que o condutor fizesse?

Esmolas

“Dê uma esmolinha ao ceguinho…” deu hoje lugar a “Dê uma ajuda para o centro de recuperação de toxicodependentes xxx…” ou “Uma contribuição para a casa yyy que recebe crianças desfavorecidas…” ou ainda “Compre este bonequinho e contribua para a causa zzz…” ou então muito simplesmente “Dê-me uma moedinha” do arrumador de serviço!
Pois é verdade, estamos a tornar-nos num país de Pedintes!

No passado Domingo (24-09-2006) fui dar um passeio com uns amigos até Braga. O destino era a Bracalândia… mas quis o destino que o dia se tornasse numa ‘Chuvilãndia’. Mesmo assim e num parque completamente vazio (ou quase) depois de estacionar num lugar à minha escolha, sem ver ninguém, mal ponho os pés de fora para me esticar, lá está o carola (na casa dos 20) de mão estendida… (é preciso lata!).
Chovia e por isso rumámos a um qualquer centro comercial, … logo à entrada era um pequeno boneco em forma de gota de água para ajudar os bombeiros (já tinha comprado um na Feira de S. Mateus em Viseu), mais á frente era outra coisa qualquer (como os avistei ao longe, dei a volta ao “quarteirão”). Bem, de tarde fomos ao Bom Jesus de Braga e ao Sameiro, e aí os senhores (e senhoras) de colete reflector amarelo eram quase como uma praga… ele era para a sida, ele era para a toxicodependência, ele era para as crianças, … chegou uma altura em que me apeteceu ir buscar o meu colete reflector ao carro e ir também pedir, basta uns autocolantes e alguma lata, … mas preferimos brincar um pouco com a coisa e às páginas tantas já estava um a fazer de coxo e outro de demente, enfim uma paródia.

Até que passei pelo lugar documentado pela foto!
Aquilo deu-me que pensar…

… Servirá esta “caixa” para as pessoas levantarem as esmolas que recebem no seu dia-a-dia de trabalho, ou será para se levantar o pouco dinheiro, e depois o entregar como esmola? Sim porque que eu saiba, estas caixas (chamadas de Multibanco) não servem como ponto de entrada (pelo menos por agora) mas apenas de saída!

De qualquer maneira, mesmo que não seja por outro motivo, passem pelo Santuário do Sameiro em Braga e vejam com os próprios olhos.

Telecadeira da Torre

No passado Sábado (16 de Setembro) fui dar um passeio à Serra da Estrela em jeito de despedida de férias.

Estava um dia lindo, apenas com uma ligeira brisa que os raios de sol tentavam teimosamente aquecer. Lá no alto aos 1993 metros (onde existe um marco geodésico em pedra de 7 metros para perfazer os 2000) bem junto aos edifícios da Torre, existe desde há um ano um teleférico designado por "Telecadeira da Torre" com 112 cadeiras de 4 lugares cada destinada (no Inverno) ao transporte dos praticantes de Ski, montanha acima. Na época baixa da Serra as "portas" abrem-se a todos os que querem simplesmente apreciar de uma forma diferente a Estrela, num percurso de 3 Km (1,5 para baixo e regresso) e também àqueles que descendo em Bike pelas várias pistas de Down-Hill a utilizam para subir até lá acima.

Não resisti... e lá embarquei, eu e o meu filhote já que a mãe, com frio (ou talvez não) preferiu dar uma espreitadela às várias lojas do complexo comercial da Torre.

O percurso de cerca de 25 minutos é óptimo e muito relaxante (para quem não tem medo das alturas claro). Não havia muita gente, é um facto, mas ainda assim "cruzámo-nos" com casalinhos a namorar, pais e filhos que se divertiam à brava (como nós), famílias que aproveitavam para por a conversa em dia, casais de idosos a apreciar a nostalgia do entardecer... em fim um pouco de tudo.

Aqui vos deixo uma foto reportagem a partir da Telecadeira da torre. Um empreendimento inserido no complexo Vodafone da empresa Turistrela.

Eu e o meu filho, não éramos os únicos... mas quase.O material em bom estado tranquilizou-nos (apesar das teias de aranha).
O passeio é lindo e muito sossegado. Apenas se houve a natureza.
Aqui e ali, ao transpor alguns vales... pode dar vertigens.
Lá do alto a perspectiva é diferente. Será que estas gigantescas pegadas são mesmo do abominável homem das neves?
A cada olhar a paisagem muda, mas é sempre de arregalar o olho!
Já quase a terminar surge o complexo da Torre, como que a crescer lá no topo.
É um passeio que vale a pena. De Verão ou de Inverno a Estrela deslumbra e nada melhor que um passeio sem esforço e em silêncio pelos ares da Serra para encher os pulmões de ar e apreciar a natureza. Se e quando puderem, vão até lá.

Castelo de...

Numa voltinha por Portugal, dei comigo neste castelo. Já por variadíssimas vezes por ele tinha passado mas nunca me deu para lá subir... desta vez, táva fisgada!
Mal sabia eu, que dentro das muralhas ia encontrar o túmulo do patrono do CNE (Corpo Nacional de Escutas) no interior da igreja na cripta existente por baixo do altar-mor. Nada mais nada menos que o grande Nuno Alvares Pereira conhecido como o Santo Condestável. É para celebrá-lo que há alguns anos a esta parte o CNE vem realizando o Dia 'D' (Dia do Dirigente) nos quais se vai tentando recriar as várias batalhas e façanhas deste "mui nobre cavaleiro".

«Nuno Álvares Pereira (24 de Junho 1360 - 1 de Novembro 1431), também conhecido como o Santo Condestável ou Beato Nuno de Santa Maria foi um general português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, onde Portugal jogou a sua independência contra Castela.» Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Para ficar a conhecer mais sobre este cavaleiro clica aqui.

Agora, quanto ao castelo e/ou sua localização, vão dando palpites que eu para já deixo apenas as fotos e algumas pistas. É muito fácil.

Férias

Já aqui o disse, mas vou repetir-me, é que Setembro é um mês muito especial porque entre as muitas coisas que já aconteceram na minha vida, este é por excelência uma altura de férias. Para além disso, este Setembro foi (talvez) o 1º em que não estive em “casa” no dia da festa da Sr.ª de Cervães em Santiago de Cassurrães que este ano se celebrou a 10… Porquê? Talvez um dia aqui o esclareça!

Bom mas férias são férias, e este ano fomos a banhos para Lagos - Algarve. Cidade acolhedora e de belíssimas praias onde se destaca a Meia Praia, enorme de muitos quilómetros em forma de meia-lua é ladeada pelas entradas da marina e porto de pesca de Lagos e porto de pesca do Alvor. Foi lá que passei muitas férias da minha juventude com o meu falecido tio Valério e respectiva família, e onde encontrei uma segunda casa. Muitos anos se passaram desde então, mas os laços foram-se mantendo pelo que e embora acompanhado de esposa e filho fomos tão bem recebidos que nos sentimos em verdadeira família. Para todos eles, agora espalhados por Odiáxere, Lagos, Portimão e Lisboa o nosso muito bem hajam.

Comigo trouxe algumas imagens que aqui vos deixo também.

Entre a espuma dos dias de praia...

... e a calma das noites à beira mar...

... descobri plantas picantes no paladar ...

... exóticas no aspecto ...

... e de um perfuma deslumbrante.

Férias são férias, e durante mais uns dias vou continuar a deitar-me e a leventar-me de manhã, não ao sabor das horas mas sim às necessidades do "esqueleto". Durante mais algum tempo, Portugal é o meu destino!