O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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quinta-feira, julho 23, 2009

(Parte 2 de 2)

Data: 4 e 5 de Julho de 2009
Local: Serra da Estrela
Participantes: 4 Trilhados (Carlos, Paulo, David, Lopes) e 2 Amigos (Zé Paulo, João)
Objectivo: Procurar “tesouros” (Geocaching) e “conquistar” o Vale da Candeeira


Fotos do 2º dia

Após uma noite mais ou menos bem dormida e retemperadora, eis que chega um novo dia. Pelo fresco da manhã, há que retomar hábitos civilizacionais, procedendo-se há higiene matinal e os mais afoitos, procurando um pequeno lago mais abrigado do vento, tomaram uma banhoca nas águas (frias) da ribeira, não se percebendo no entanto o porquê da rapidez gestual com que se lavavam (parecendo um filme em velocidade acelerada) nem os sons que produziam à medida que entravam mais e mais na água ... lol [:-)].
Pequeno almoço tomado, “malas” feitas e aconchegadas às costas fez-se o regresso ao Curral do Martins, saindo da Nave da Mestre atravessando novamente a Fenda, mas agora no sentido inverso, quais coelhos a saírem da toca. No Curral do Martins abandonámos o trilho e flectimos à esquerda em direcção ao Vale do Conde e ao Lapão da Ronca onde chegámos sem grandes tropelias. Aqui as coisas complicaram-se um pouco.
Começava a chegar um nevoeiro ameaçador e com ele algumas pingas. Depois de mais um “tesouro” encontrado e algumas fotos descemos o vale pelo trilho T1 que atravessa o cervunal e segue em direcção ao Rossim. A chuva miudinha intensificava e forçou-nos a vestir os impermeáveis para logo a seguir parar e dar lugar ao sol fazendo das capas um forno. Tira impermeável e logo a seguir volta a chover… e assim nos entretivemos num veste e tira, quase sempre desencontrados com a chuva, até chegar aos Fragões das Penhas e “estacionar” o equipamento num abrigo desabrigado que existe entre a “Ângela” e a “Rasa”, nome dado a dois maciços rochosos que do alto vigiam a Lagoa do Rossim, e numa aberta apreciar a paisagem. Como um marco, por aqui queríamos deixar também um “tesouro”que nos relembrasse esta aventura, e que proporcionasse a outros aventureiros as sensações e vistas que do alto da “Ângela” (mesmo com algum nevoeiro) se tomam sobre o magnífico vale do Rossim e Poio Negro, mais conhecido por Penhas Douradas. Foi preciso algum tempo para explorar todos os possíveis “buracos” onde guardar o “tesouro” até se chegar ao consenso entre o mais difícil e o mais fácil, o mais alto e mais baixo, com melhores vistas e menos, maior ou menor buraco, mas e com o céu novamente ameaçador finalmente o deixámos, bem abrigado e resguardado. Agora era só voltar ao trilho e descer até ao Rossim onde chegámos já com uma chuvinha persistente, quais fantasmas saídos do nada envoltos em nevoeiro.
Cansados, molhados (se calhar mais do suor que da chuva) mas satisfeitos e revigorados na alma e na mente, só faltava saciar o estômago e regressar a casa para o merecido descanso do guerreiro.
FIM

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