Passear… a pé!
Como os preços dos combustíveis os estão a tornar incombustíveis, alia-se o útil ao menos dispendioso e vai-se passear… a pé. Podemos viver uma vida num determinado local, conhecer o mundo e não conhecer o quintal.
Num passeio de domingo à tarde em família pelos campos, montes e vales da Serra da Pousada, fizemos várias descobertas.
Num passeio de domingo à tarde em família pelos campos, montes e vales da Serra da Pousada, fizemos várias descobertas.
Este penedo em forma de cabeça de “Estrunfe” foi um deles, mas a razão deste post, é esta alminha, em plena serra, empoleirada numa rocha em forma de meia bola a cerca de 1 km do marco geodésico das Pousadas. Ei-la.
Por sinal, é uma das mais bonitas existentes na freguesia de Santiago de Cassurrães, constituída por 2 pedras sobrepostas, um nicho na pedra superior (ainda com vestígios de ter sido ornamentada por pinturas de cor azul, amarelo, vermelho e preto) contendo uma pequena cruz em madeira. A pedra inferior é ornamentada com desenhos em baixo relevo, tal como uma data: 1823.
Encimando o monumento deverá ter existido, talvez, uma cruz mas seja o que for que lá existia já não existe, pois a pedra está partida.
São estes pequenos tesouros que marcam a cultura e tradição dos povos…
Encimando o monumento deverá ter existido, talvez, uma cruz mas seja o que for que lá existia já não existe, pois a pedra está partida.
São estes pequenos tesouros que marcam a cultura e tradição dos povos…
Veja uma recolha fotográfica de todas as alminhas (que eu conheço) existentes na Freguesia de Santiago de Cassurrães.
Etiquetas: Divulgação, Património
3 Comments:
Matos
Duas verdades: o preço dos combustíveis está a fazer-nos entrar em combustão; muitas vezes não conhecemos as belezas que nos rodeiam.
Continuação de boa semana
Abraço
Estive a ver a tua colecção de alminhas e cruzeiros.
Não imaginava que houvesse tantas e tantos.
Boa, Matos!
Gostei de rever a colecao das fotografias das "alminhas" de Santiago, quanto as que apresenta no "post" sim deveriam ter sido rematadas por uma cruz de pedra!
De facto a caminhar conseguimos aperceber-nos melhor de muitos dos nossos encantos!
Um abraco dalgodrense.
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