O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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quarta-feira, maio 07, 2008

Dia da mulher… [3 de 3]

A travessia do vale não foi difícil, embora o vento e o terreno Foto CMatosalgo pantanoso em alguns pontos nos fizesse andar aos esses, mas sem dificuldades de maior atingimos o “Poio do Judeu”. Diz a lenda que um humilde pastor que andava pela serra com mais de mil ovelhas, ao sentir aproximar-se uma valente tempestade e a noite, procurou abrigo naquela grande rocha e ali encontrou uma gruta onde ele e as suas ovelhas se resguardaram do temporal e dos lobos.
Foi por isso com alguma curiosidade que assumamos àquele grandioso rochedo que se Foto Pedro Matosdestaca na paisagem e que fica bem na crista do monte sobre o vale do Zêzere e o Covão da Ametade. Não encontrámos gruta alguma, apenas um local onde em caso de necessidade algumas pessoas (poucas) poderão se resguardar da chuva, mas não do vento, pelo menos quando ele sopra pelo vale do Zêzere acima ou vice-versa, e surpreendentemente uns escritos nas faces do rochedo sobre o “Jesus Cristo Superstar”. A vista dali é fenomenal, mas fazia tanto vento e tão frio que pouco por Foto Pedro Matosali nos demorámos.
Encontrado o trilho que descia até ao Covão, recentemente marcado e limpo, a descida ficou mais facilitada, pelo que depressa atingíamos o objectivo final. Lá do alto tínhamos observado alguns camiões militares, mas não estávamos à espera de encontrar uma companhia inteira dos Rangers de Lamego ali acampados.
Tendas enormes insufladas com ar condicionado e tudo, refeitório, centro de Foto CMatosoperações, centro de telecomunicações, geradores, cozinha de campanha, … não faltava nada. Demos uma vista de olhos sempre vigiados pelos graduados que por lá andavam e esperámos que as “marias” chegassem com o prometido almoço.
Quando finalmente chegaram, já nós tínhamos pedido ao senhor do bar para lá almoçar, resguardados do vento e do frio, ao que ele gentilmente acedeu. Poucas vezes um franguinho assado e quentinho assentou tão bem como naquele dia, bem regado pelo Foto Pedro Matosvinho cerveja e sumo. Para o regresso a casa, faltava resgatar o carro que no dia anterior tinha ficado lá no alto da Torre.
Eu e o Pedro partimos sem mais demoras, e chegados lá, deparámos com um Renault Laguna completamente gelado pelo frio da noite e que o sol da manhã não foi capaz de desfazer, com direito a estalactites e tudo. A primeira pergunta que fizemos foi: Será que ainda funciona?
Foto CMatosA parte eléctrica estava funcional, pois o fecho automático funcionou. Abrir as portas já não foi tão fácil mas a custo lá cederam. Trabalhar, também trabalhou… as coisas estavam no bom caminho. Depois de algum tempo a trabalhar para aquecer um pouco, o Pedro engrenou a marcha a trás e recuou saindo do estacionamento, mas ao tentar engrenar a primeira ouviu-se um estalido, e a embraiagem cedeu. E pronto, uns no meu carro, outros num táxi e o Pedro de pronto socorro fizemos a viagem de regresso até Santiago de Cassurrães, e assim terminava mais uma atribulada aventura dos “Trilhados”.
.::: FIM :::.

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3 Comments:

At 08 maio, 2008, Anonymous Anónimo said...

Bons momentos e inesqueciveis!
:)

Beijinhos*

 
At 09 maio, 2008, Anonymous Anónimo said...

Mas que invejita!! Que ricas aventuras...Eu também gostava disso,mas agora já os anos pesam! Fica para os mais novos.Saúde

 
At 14 maio, 2008, Blogger S. Almeida said...

Uma aventura e tanto... Tal coisa nunca me aconteceu, ir um domingo almoçar á serra e ter que regressar de táxi. É para ser diferente.
Só tive foi pena do meu carro... Coisas que acontecem...

Beijitos

 

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