O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Rés-Vés

Foto CMatos
Esta expressão é equivalente a «por pouco». Significa que alguma coisa aconteceu por uma margem muito pequena. Por exemplo, quando um estudante passa com a nota mínima, ou quando um clube ganha apenas pela diferença de um golo, diz-se que foi «rés-vés». Há quem utilize a expressão “rés-vés Campo de Ourique”, querendo com isso significar a mesma coisa. Aparentemente, a expressão terá a ver com o que sucedeu em Lisboa, por altura do terramoto de 1775, em que o bairro que tem esse nome foi poupado à destruição, ao passo que a zona baixa da cidade ficou arrasada. Também há quem o atribua ao que aconteceu na batalha de Ourique, onde, segundo a lenda, D. Afonso Henriques, que estava quase a perder a batalha contra os mouros, teve uma visão da Cruz de Cristo com os dizeres «In Hoc Signo Vinces» (sob este sinal vencerás). Animados de nova coragem, os seus guerreiros conseguiram vencer a batalha à tangente, ou, como ainda se diz, rés-vés Campo de Ourique.

A barragem na foto, também está "rés-vés" na sua capacidade, o mesmo não se poderá dizer de todos quantos viram as suas casas e carros serem invadidos pelas enxurradas da madrugada do dia 18. Para com todos eles vai a minha solidariedade, agora também me custa ouvir algumas pessoas a dizer "a minha casa fiou inundada, porque ali atrás está tudo cheio de folhas e entulho e os algerozes entupidos... ninguém limpa nada!"
Então eu se vivesse por ali, e soubesse que a minha vida estava em perigo, não seria minha obrigação ir limpar e providenciar para que a água escorresse o melhor possível? Ou será que vamos esperar de braços cruzados, para depois acusar tudo e todos?
Um exemplo: Eu sei que nos caleiros de minha casa de verão os passarinhos fazem por lá os ninhos e aquilo fica tudo cheio de palha. Logo todos os anos em Agosto/Setembro lá vou eu de vassoura em punho fazer as necessárias limpezas para que a água não transborde para dentro da placa e assim evitar infiltrações!
Há coisas tão simples que poderiam evitar/minorar coisas tão complicadas... porque não as fazer nós próprios? Santo comodismo.

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4 Comments:

At 19 fevereiro, 2008, Anonymous Anónimo said...

Hoje em dia ninguem faz nada de graça...tristeza!

Obrigada lá pela dica ;-)

Bjs


Maria (ex-sulista)

 
At 19 fevereiro, 2008, Blogger Amaral said...

Matos
Bem visto o post e os reparos. Acho que civicamente devemos contribuir com "alguma coisinha". Contudo, não podemos substituir-nos aos nossos governantes. Juntas, Câmaras e Governos é que têm de zelar por estes espaços; por isso e para isso recebem dinheiro. Para onde vai? Será que não há quem ande a governar-se com esse dinheiro e não faça as obras?
Pois, pois... se os virmos a trabalhar acho por bem ajudarmos caso contrário estamos a fazer o trabalho dos outros e realmente... não nos pagam para isso.
Boa semana
Abraço

 
At 19 fevereiro, 2008, Blogger Pitanga Doce said...

Oh, até que enfim ouço alguém falar em evitar antes de reclamar. também aqui é assim. Ah, porque o o córrego transbordou e levou junto as casas. Em primeiro lugar, não fazer as casas quase dentro do córrego é uma solução. Em segundo, quem enche o pequeno rio de lixo e até sofás velhos? Quem desmata vergonhosamente os morros verdes para ter vista lá de cima para o mar? Quando vem a chuva, o barro vem junto.
A conscientisação do povo, de que cada um é responsável TAMBÉM, é importante. Aqui como aí.

abraços e solidariedade aos Lisboetas

 
At 21 fevereiro, 2008, Anonymous Anónimo said...

SpOOOOOOOOOrtinG!!!!!
:-)


Maria (ex-Sulista)

 

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