O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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segunda-feira, janeiro 28, 2008

Elevadores e fins...

Foto CMatos (O meu filhote)
Este fim-de-semana, fui para fora cá dentro. O meu destino predilecto é o Gerês, e desta vez não foi diferente, há sempre coisas novas para descobrir, um percurso, uma queda de água, um miradouro, ou simplesmente as cores que cada recanto de floresta proporciona. Nós cá de casa gostamos de caminhar, de passear, de percorrer novos trilhos, de respirar ar puro, … da natureza. Mas quando chegados à pensão, tendo quarto no 2º andar, vem aquele irresistível impulso de carregar no botão do elevador… estando a escada ali ao lado.
Elevadores, escadas e passadeiras rolantes, são invenções que nos levam ao sedentarismo e ao desleixo físico. Talvez por isso, tenha feito questão de durante todo o fim-de-semana ter feito greve ao elevador e ter usado as escadas aproveitando para um exercício extra.
Tudo isto fez-me pensar, e procurei saber afinal, quem terá sido o inventor do elevador?

Após alguma pesquisa compilei a resposta que aqui vos deixo:

«Do actual elevador, o antepassado mais antigo que se conhece foi mandado construir pelo imperador romano Nero. Para não ter o trabalho de subir os numerosos degraus do seu palácio que se elevava a 40 metros de altura, ele mandou elaborar um engenho constituído por uma cabina suspensa por uma corda que deslizava entre quatro tábuas de madeira dura. No extremo inferior havia uma almofada de couro de forma quadrangular e com um metro de espessura, que se estreitava ligeiramente para baixo, como uma rolha de garrafa. Dessa forma, mesmo que a corda se partisse ou fosse cortada por algum inimigo que o quisesse morto, o engenho desceria devagarinho. O ascensor era posto em movimento por guindaste accionado por três escravos de cada vez. Ao sinal de uma sineta, estes manobravam uma roda semelhante a um leme de navio, a qual movimentava a corda donde pendia o elevador. Sinais coloridos na corda indicavam em que ponto se encontrava o elevador.»

Deste arcaico modelo, aos luxuosos e rápidos modelos da actualidade, foi um passito apenas. Acredito que haja lugares onde estes são indispensáveis, mas cá por mim, sempre que possível dispenso-o, e não tem nada a ver com medos, claustrofobias ou qualquer outra coisa do género.

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4 Comments:

At 30 janeiro, 2008, Blogger Amaral said...

Matos
Bonito o post e a história do elevador.
É bom também promover o nosso turismo. Bela foto.
Abraço

 
At 03 fevereiro, 2008, Anonymous Anónimo said...

Muito bem pensado Carlos!
Cada vez mais nos tornamos comodistas! Podiamos todos pensar assim como tu! ;)

Bom fim de semana!
Beijinhos*

 
At 03 fevereiro, 2008, Blogger Ruvasa said...

Viva, CMatos!

Quanto ao elevador, não o dispenso, ou melhor, vivendo num quarto piso e tendo um IMC mais elevado do que devia acontecer, era minha obrigação usá-lo menos.

De vez em quando, se me lembro, subo as escadas. O pior é que me lembro pouco...

Quanto ao Gerês, meu amigo, estamos completamente de acordo. Se não fosse tão longe daqui, lá iria com frequência. Eu sou um grande andarilho - de carro, evidentemente! - mas é demais!

Abraço

Ruben

 
At 04 fevereiro, 2008, Blogger Pitanga Doce said...

Ih, eu tenho um filme aqui em casa que diz que quem construiu o primeiro elevador movido por uma máquina foi um inventor meio doido ingles chamado Ottis e que, é claro, ninguém acreditava nele.

abraços do lado de cá.
Ah, também uso as escadas.

 

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