Uma decisão...
... de vida ou de morte!
Uma rapariga ainda jovem apaixonou-se. Era um amor proibido, mas pelo qual estava decidida a lutar. Um dia o seu amor foi para longe, em busca de uma vida melhor e de meios para sustentar a família… rumou a África e ela ficou. Continuaram a namorar e a trocar juras de amor, até que… numa dessas cartas vinha um pedido de casamento! A vida lá começava a organizar-se e tinha chegado a tão desejada hora.
Como era costume na altura, a jovem sobe ao altar pelo braço do sogro e casa por procuração com o homem que a espera do outro lado do mundo. Inicia a viagem da sua vida, sem nada conhecer parte para Lisboa e embarca num “Vapor”. Aí durante uma viagem de mais de um mês é tentada por um homem que lhe promete o mundo em troca dos seus sentimentos, … mas ela resiste e mantém-se fiel ao seu amor.
No porto de destino reencontra a sua vida e integra-se num novo mundo, com aqueles que agora são a sua família. Num abrir e fechar de olho encontra-se grávida dando à luz nove meses depois um lindo rapaz, loiro e de olhos claros, que rapidamente se torna o centro das atenções. A vida continua, agora mais dura que nunca com o pai a fazer das tripas coração para sustentar os encargos, … 3 anos passaram.
A vida por lá vem-se deteriorando, as condições são cada vez piores, mas e apesar das adversidades, um desejo continua a martelar nas suas vidas: Ela queria outro filho, desta vez uma rapariga. Quando soube que estava grávida, rejubilaram de alegria, mas… por altura de uma consulta de rotina, veio a má notícia. Afinal era um rapaz! Outro rapaz!
Nessa altura tudo foi posto em causa, todas as nuvens negras se adensaram sobre aqueles pais, e o desejo de ter uma rapariga caía por terra! Valeria a pena? Não, talvez não, fazemos um “desmancho” e tentaremos outra vez mais tarde! Terão pensado aqueles pais. Afinal a vida estava difícil e aquela talvez fosse a opção mais fácil, e no entanto… aquela mulher, não sabia o que fazer… tinha um filho no ventre, mas desejava uma filha, financeiramente as coisas não estavam folgadas, havia que decidir: Faço ou não? Tenho o filho ou não?
Graças a Deus, a minha Mãe decidiu trazer-me à VIDA.
Como era costume na altura, a jovem sobe ao altar pelo braço do sogro e casa por procuração com o homem que a espera do outro lado do mundo. Inicia a viagem da sua vida, sem nada conhecer parte para Lisboa e embarca num “Vapor”. Aí durante uma viagem de mais de um mês é tentada por um homem que lhe promete o mundo em troca dos seus sentimentos, … mas ela resiste e mantém-se fiel ao seu amor.
No porto de destino reencontra a sua vida e integra-se num novo mundo, com aqueles que agora são a sua família. Num abrir e fechar de olho encontra-se grávida dando à luz nove meses depois um lindo rapaz, loiro e de olhos claros, que rapidamente se torna o centro das atenções. A vida continua, agora mais dura que nunca com o pai a fazer das tripas coração para sustentar os encargos, … 3 anos passaram.
A vida por lá vem-se deteriorando, as condições são cada vez piores, mas e apesar das adversidades, um desejo continua a martelar nas suas vidas: Ela queria outro filho, desta vez uma rapariga. Quando soube que estava grávida, rejubilaram de alegria, mas… por altura de uma consulta de rotina, veio a má notícia. Afinal era um rapaz! Outro rapaz!
Nessa altura tudo foi posto em causa, todas as nuvens negras se adensaram sobre aqueles pais, e o desejo de ter uma rapariga caía por terra! Valeria a pena? Não, talvez não, fazemos um “desmancho” e tentaremos outra vez mais tarde! Terão pensado aqueles pais. Afinal a vida estava difícil e aquela talvez fosse a opção mais fácil, e no entanto… aquela mulher, não sabia o que fazer… tinha um filho no ventre, mas desejava uma filha, financeiramente as coisas não estavam folgadas, havia que decidir: Faço ou não? Tenho o filho ou não?
Graças a Deus, a minha Mãe decidiu trazer-me à VIDA.
Não fora a decisão acertada da minha mãe, e eu não estaria aqui a escrever estas letras, não fora a decisão acertada das vossas mães e não estariam agora a lê-las!
É por isto, principalmente por isto que sou contra o aborto, porque na maioria dos casos ele faz-se porque a gravidez veio em má altura, porque não era desejada, porque veio numa idade precoce, porque não existem as condições óptimas… porque NÃO SE QUER!
EU VOTO NÃO neste referendo, porque me pergunto muitas vezes: E se naquela altura o aborto fosse legal e banal? E se naquela altura não custasse monetariamente nada a fazê-lo? Bem sabeis a resposta…
É por isto, principalmente por isto que sou contra o aborto, porque na maioria dos casos ele faz-se porque a gravidez veio em má altura, porque não era desejada, porque veio numa idade precoce, porque não existem as condições óptimas… porque NÃO SE QUER!
EU VOTO NÃO neste referendo, porque me pergunto muitas vezes: E se naquela altura o aborto fosse legal e banal? E se naquela altura não custasse monetariamente nada a fazê-lo? Bem sabeis a resposta…
Este post é, acima de tudo, uma homenagem à minha mãe.
9 Comments:
E tinha de ser eu a primeira?
Olha, também fui uma filha numa hora complicada. A terceira de um casal de imigrantes que ainda não havia se estruturado. Mas penso que se não tomaram "outra" atitude foi porque eu tinha que vir.
Perdoe se não concordo quando dizes que o aborto pode ser "legal ou banal". Banal nunca é.
abraços carinhosos
Nalguns pormenores, revi-me.
Um abraço
E hoje, para minha surpresa consigo entrar na boa, com o display name já ali em baixo á minha espera....
Matos vim aqui me desculpar. Acho que fui indelicada. Parabenizo-o pela homenagem à sua mãe. Hoje é o aniversário da minha e estou longe.
abraços de Pitanga
Matos
ainda pode satisfazer o desejo dos teus pais em terem uma menina. Como vem aí o carnaval vestes-te de miúda e... voilà.
Quanto ao resto ainda bem que os teus progenitores não fizeram um "desmancho", porque assim ganhei um óptimo cunhado.
Abraço
OLA... ADOREI SUA HOMENAGEM MEU NOME E CAROLINA E MORO EM SALVADOR BRASIL.. FIQUEI EMOCIONADA COM SUA BELAS PALAVRAS... GOSTARIA DE CONVERSAR MAIS COM VOCÊ.. MEU MSN/E-MAIL E CLEARADIO@HOTMAIL.COM...
ABRAÇOS...
Pitanga não precisa se desculpar, todos temos direito às nossas opiniões.
Feliz aniversário prá sua mamãzinha... Segunda feira é a vez da minha. hehehe
"Thanks" pelo elogio amaral... quanto à menina... olha foi o destino!...
Ó carneiro, que pena não ter andado de bike no domingo passado (o da neve). Assim não apareceu na TV... lol
Grande post !!
Lindo!
Bjs gonsdibados ;-)
os gajos que apareceram na neve são tontos. fazer exercício, tudo bem. Mas com condições. Eu uso roupa térmica e blusão gore-tex. Agora em calções ? aquilo é para fazer bem á saúde...
É sempre bom e agradável sentir o perfume da tua presença.
Realmente esta amizade virtual também tem os seus méritos!
São amigos desinteressados cuja empatia nasce pela sintonia do que escrevemos e transmitimos uns aos outros.
Regressamos porque nos sentimos bem e confortáveis nos vários cantinhos que visitamos.
Por isso eu digo.
P R E S E N T E ! ! !
Beijokas.
Bom domingo.
Fico contente por encontrar alguém que publicamente confessa ir votar NÃO...eu também vou votar NÃO.
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