O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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terça-feira, outubro 18, 2005

A água!


Agora que estão passadas as eleições (é que antes poderia haver muita confusão e diferentes interpretações), permitam que vos fale de uma situação algo caricata, que acontece lá para as minhas bandas.
Antes, quero aqui publicamente enaltecer aqueles que diariamente (7 dias por semana) tudo têm feito para minimizar a falta de água na Freguesia de Santiago de Cassurrães, mais concretamente em Santiago, Cassurrães, Casal Mundinho e especialmente no local da Senhora de Cervães.
Posto isto, passo a explicar: Eu vivo na Sr.ª de Cervães, um pouco abaixo pronto. Antigamente (até à dois anos atrás), não havia depósito de águas (ou melhor havia, mas não era utilizado, porque faltava uma bomba, que afinal estava comprada, mas alguém não autorizava que se colocasse a funcionar, … adiante) e então a água era bombeada de Santiago para cima. Como o motor existente não tinha potência suficiente a água só chegava a minha casa quando o povinho fechava as torneiras e mesmo assim sem qualquer pressão, o que me obrigou a engendrar um sistema com depósito e motor eléctrico na cave, para que, por exemplo, o esquentador acendesse. Nas alturas de seca então, não chegava lá nenhuma.
Fez-se pressão, barafustámos na Junta de então (eu e os vizinhos, padecentes de igual maleita) luta para aqui, luta para além e… lá se fizeram as obras que possibilitaram pôr o depósito a receber água e por gravidade abastecer as casas. No entanto foram alertadas as entidades competentes (Junta e Câmara) para a necessidade de se proceder à instalação de válvulas retentoras ou outros dispositivos, para que, devido ao elevado desnível, não houvesse desigualdade entre os de “cima” e os de “baixo”, ficando uns sem nada (os de cima) e outros com tudo (os de baixo, cuja pressão é tanta que provoca o rebentamento de torneiras). Não nos ligaram “pevas”, e agora o que acontece?
Pois bem, o poço secou, e diariamente passam camiões da CMM com milhares de litros de água para o depósito, a água por gravidade, desce pelas tubagens a toda a velocidade, passa (TODA) à minha porta, mas enquanto houver tubos para encher e torneiras a verter em Santiago e C.Mundinho, eu abro a minha torneira e ela parece um autentico aspirador, … quando finalmente (lá para a meia-noite) as pessoas fecham as torneiras, deixam de lavar os carritos, de regar os jardins e relvadozitos, e alguns até encher Lagares (diz-se!...) a água lá começa a subir na tubagem, e então a minha torneira, qual compressor cospe ventanias com reflexos óbvios no contador (resta saber na diferença entre o que entra e sai, quem se vai lixar, … presumo que sabem a resposta!). E no entanto à quem se gabe de nunca ter tido falta de água (os de baixo claro), enquanto que nós é muito raro ter água nas torneiras, e o mais desesperante é que ela passa todinha por ali, faz lembrar um antigo reclame publicitário que dizia mais ou menos isto «Gasolina mal precisam, oficina nem falar, … e nós a vê-los passar.». Já lá vão dois anos assim e não há perspectivas de melhorar, então em alturas de seca, são dias e dias a penar.
Deixo uma pergunta. Será que não há solução(ões) para o problema? Será necessário partir para o disparate e … penso que não, quero crer que não.

3 Comments:

At 20 outubro, 2005, Anonymous Anónimo said...

Olá amigo Matos,
Espero que esse problema se resolva depressa. A ausência de chuva também não tem ajudado nada.
Obrigado pela visita e pelo estímulo.
Um abraço

 
At 26 outubro, 2005, Blogger Agnelo Figueiredo said...

Problema intrincado, Matos.
Não estou a ver nenhuma solução óbvia.
Vou estudar esta coisa...
Tu, que já a deves ter estudado, queres dar alguma pista?

Abraço

 
At 27 outubro, 2005, Blogger CMatos said...

Uma possibilidade, penso ser a instalação de válvulas retentoras ao longo dos ramais com mais desnível, ou pelo menos de estranguladores de caudal (passando de 2 polegadas para uma ou 3/4) para que a água não desça livremente.
À semelhança do que acontece com as nossas artérias das pernas, impedindo que o sangue se acumule nos pés, distribuindo-o por toda a perna.
É que a água passa tão rapidamente, com tal velocidade que não dá para entrar nos ramais das casas, fazendo-o apenas quando o tubo enche e o nível da água sobe acima deles.
Bem sei que quando a água falta quem está mais alto é o 1º a ficar sem ela (como acontece nos últimos andares dos prédios), mas quando ela vem é injusto que aqueles que 1º ficaram sem ela sejam os últimos a tê-la.
Não sei se haverá outras possibilidades, mas esta parece-me viável.

 

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