Não percebo!
Depois de ter lido no jornal “Renascimento” de que se estava a concertar maneira de poupar electricidade desligando candeeiros de iluminação pública em locais considerados desnecessários, depois de terem sido desligados os holofotes (pelo menos de algumas...) das igrejas e capelas, porque não havia dinheiro para pagar, depois dos sucessivos pedidos para que se poupe na electricidade, desligando os aparelhos no botão e blá, blá, blá, fiquei estupefacto quando me contaram e depois vi com os meus olhinhos, que afinal tudo não passa de uma grande treta para enganar/entreter o zé-povinho.
A questão das Igrejas e Capelas, inclusive um Imóvel de Interesse Público (desde Julho de 1986) protegido pelo Dec. Nº 5/2002, DR 42 de 19 de Fevereiro de 2002, do séc. XVII (1660), já tinha percebido o porquê de terem ficado às escuras, é que a electricidade era necessária para iluminar muros e oliveiras na sede do concelho, agora quando vejo um caminho em péssimas condições, no qual dificilmente passa um carro, no espaço e no tempo, que atravessa um monte sem qualquer habitação, embora supostamente devesse servir de ligação entre a estrada de Aldeia Nova e a da Cunha Alta mas que pouco mais é que um caminho de cabras, repito, quando vejo um caminho com 16 postes eléctricos, 8 dos quais com iluminação, fico completamente baralhado!
Afinal isto é que é poupar? É para isto que todos nós andamos a apertar o cinto? É que nem as raposas saem beneficiadas porque a luz as torna visíveis e assim dificulta a caçada.
E já agora: Porquê que a linha eléctrica pára no meio do monte? Será porque dali para a frente a freguesia é outra e esses estão, mesmo, em contenção? Será que quem por ali passa (ainda gostava de saber quem?) só precisa de ver os buracos e as regueiras até meio e dali para a frente “dá um murro no olho” como dizia o meu avô? Ou será apenas porque sim?
Bom mas se não acreditam eu mostro:
A questão das Igrejas e Capelas, inclusive um Imóvel de Interesse Público (desde Julho de 1986) protegido pelo Dec. Nº 5/2002, DR 42 de 19 de Fevereiro de 2002, do séc. XVII (1660), já tinha percebido o porquê de terem ficado às escuras, é que a electricidade era necessária para iluminar muros e oliveiras na sede do concelho, agora quando vejo um caminho em péssimas condições, no qual dificilmente passa um carro, no espaço e no tempo, que atravessa um monte sem qualquer habitação, embora supostamente devesse servir de ligação entre a estrada de Aldeia Nova e a da Cunha Alta mas que pouco mais é que um caminho de cabras, repito, quando vejo um caminho com 16 postes eléctricos, 8 dos quais com iluminação, fico completamente baralhado!
Afinal isto é que é poupar? É para isto que todos nós andamos a apertar o cinto? É que nem as raposas saem beneficiadas porque a luz as torna visíveis e assim dificulta a caçada.
E já agora: Porquê que a linha eléctrica pára no meio do monte? Será porque dali para a frente a freguesia é outra e esses estão, mesmo, em contenção? Será que quem por ali passa (ainda gostava de saber quem?) só precisa de ver os buracos e as regueiras até meio e dali para a frente “dá um murro no olho” como dizia o meu avô? Ou será apenas porque sim?
Bom mas se não acreditam eu mostro:
(Logo depois do depósito de água)
(Um pouco mais à frente)
(É mesmo por aqui)
(Mais do mesmo)
(Tudo isto acontece aqui)
E entretanto este monumento do Séc. VII, a capela da Nossa Senhora de Cervães, continua assim...
Eu devo ser mesmo muito burrinho, mas o facto é que não percebo! Se alguém me quiser ou puder explicar…
Etiquetas: Divulgação, Opinião, Política
3 Comments:
e triste ,mas talves algem va jugar as cartas para esse caminho de noite.
Meu caro amigo,
O caminho vai ser de facto melhorado dentro em breve e passará a ser uma boa ligação entre Santiago e a Cunha Alta que lhe irá poupar algum tempo na sua deslocação quotidiana até ao seu local de trabalho. O facto de todo o caminho não estar iluminado depende não de uma poupança mas sim de um limite de freguesia que não permitiu uma candidatura mais extensa. Por outro lado a não iluminação das capelas, não se deve ao facto de poupar mas sim a um problema de ligação à rede da EDP que era clandestina. Muitas já estiveram apagadas e agora já foram ligadas depois de resolvido o problema. Mas bem o meu amigo não é burrinho como diz, não estava era esclarecido. Espero que agora o esteja.
Vítor, eu percebo e compreendo que estas coisas (fundos comunitários são complicadas e dependem muito mais do poder central do que do local (Juntas e Câmaras), mas não é por isso que não possa estar errado. Era como nos darem um subsídio para comprar 1º o carro dos bois e só mais tarde (sabe Deus quando) outro para finalmente comprar os bois. Também percebo que a electrificação dos caminhos seja benéfica e potenciadora de desenvolvimento, porque valoriza os terrenos e facilita a fixação de população a longo deles, mas electrificação é diferente de iluminação, esta só deveria ser activada quando se justificasse. Ou seja, os postes, o fio, e até os candeeiros (numa visão de futuro) estão bem, agora as lâmpadas deviam era estar desenroscadas/desligadas, a bem da tal poupança que se apregoa.
Mas o cerne deste meu post, mais do que focar este caso do caminho (que apenas uso para comparação), serve para acentuar a minha luta pela (re)iluminação da Capela da Senhora de Cervães, monumento nacional e ex-líbris do Concelho de Mangualde. Eu sei que a junta tem trabalhado e feito pressão para que a ligação seja feita, sei que já lá está a caixa que foi pedida à junta para o contador, mas apesar disso as noites continuam a ser negras para a Senhora, contrastando com a claridade com que outras "pedras" e "plantas" são presenteadas!
E nem precisam (nem devem) de ser 6, basta um, unzinho só, o foco de luz para iluminar uma fachada de inigualável beleza.
No fundo é isto que eu não percebo, a luz de uns que contrasta com a escuridão de outros... ou até talvez perceba, e daí a minha revolta!
PS - Como já um dia me disseram, "é pena que esta capela não esteja em Mangualde!", como se Santiago fosse em Gouveia...
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