O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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domingo, março 06, 2011

Não percebo!

Depois de ter lido no jornal “Renascimento” de que se estava a concertar maneira de poupar electricidade desligando candeeiros de iluminação pública em locais considerados desnecessários, depois de terem sido desligados os holofotes (pelo menos de algumas...) das igrejas e capelas, porque não havia dinheiro para pagar, depois dos sucessivos pedidos para que se poupe na electricidade, desligando os aparelhos no botão e blá, blá, blá, fiquei estupefacto quando me contaram e depois vi com os meus olhinhos, que afinal tudo não passa de uma grande treta para enganar/entreter o zé-povinho.
A questão das Igrejas e Capelas, inclusive um Imóvel de Interesse Público (desde Julho de 1986) protegido pelo Dec. Nº 5/2002, DR 42 de 19 de Fevereiro de 2002, do séc. XVII (1660), já tinha percebido o porquê de terem ficado às escuras, é que a electricidade era necessária para iluminar muros e oliveiras na sede do concelho, agora quando vejo um caminho em péssimas condições, no qual dificilmente passa um carro, no espaço e no tempo, que atravessa um monte sem qualquer habitação, embora supostamente devesse servir de ligação entre a estrada de Aldeia Nova e a da Cunha Alta mas que pouco mais é que um caminho de cabras, repito, quando vejo um caminho com 16 postes eléctricos, 8 dos quais com iluminação, fico completamente baralhado!
Afinal isto é que é poupar? É para isto que todos nós andamos a apertar o cinto? É que nem as raposas saem beneficiadas porque a luz as torna visíveis e assim dificulta a caçada.
E já agora: Porquê que a linha eléctrica pára no meio do monte? Será porque dali para a frente a freguesia é outra e esses estão, mesmo, em contenção? Será que quem por ali passa (ainda gostava de saber quem?) só precisa de ver os buracos e as regueiras até meio e dali para a frente “dá um murro no olho” como dizia o meu avô? Ou será apenas porque sim?
Bom mas se não acreditam eu mostro:

(Logo depois do depósito de água)
Fotos CMatos (Clique para ampliar)
(Um pouco mais à frente)
Fotos CMatos (Clique para ampliar)
(É mesmo por aqui)
Fotos CMatos (Clique para ampliar)
(Mais do mesmo)
Fotos CMatos (Clique para ampliar)
(Tudo isto acontece aqui)
Fotos CMatos (Clique para ampliar)
E entretanto este monumento do Séc. VII, a capela da Nossa Senhora de Cervães, continua assim...
Foto CMatos (Clique para ampliar)
Eu devo ser mesmo muito burrinho, mas o facto é que não percebo! Se alguém me quiser ou puder explicar…

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3 Comments:

At 08 março, 2011, Anonymous Anónimo said...

e triste ,mas talves algem va jugar as cartas para esse caminho de noite.

 
At 11 março, 2011, Anonymous Victor Cardoso said...

Meu caro amigo,
O caminho vai ser de facto melhorado dentro em breve e passará a ser uma boa ligação entre Santiago e a Cunha Alta que lhe irá poupar algum tempo na sua deslocação quotidiana até ao seu local de trabalho. O facto de todo o caminho não estar iluminado depende não de uma poupança mas sim de um limite de freguesia que não permitiu uma candidatura mais extensa. Por outro lado a não iluminação das capelas, não se deve ao facto de poupar mas sim a um problema de ligação à rede da EDP que era clandestina. Muitas já estiveram apagadas e agora já foram ligadas depois de resolvido o problema. Mas bem o meu amigo não é burrinho como diz, não estava era esclarecido. Espero que agora o esteja.

 
At 14 março, 2011, Blogger CMatos said...

Vítor, eu percebo e compreendo que estas coisas (fundos comunitários são complicadas e dependem muito mais do poder central do que do local (Juntas e Câmaras), mas não é por isso que não possa estar errado. Era como nos darem um subsídio para comprar 1º o carro dos bois e só mais tarde (sabe Deus quando) outro para finalmente comprar os bois. Também percebo que a electrificação dos caminhos seja benéfica e potenciadora de desenvolvimento, porque valoriza os terrenos e facilita a fixação de população a longo deles, mas electrificação é diferente de iluminação, esta só deveria ser activada quando se justificasse. Ou seja, os postes, o fio, e até os candeeiros (numa visão de futuro) estão bem, agora as lâmpadas deviam era estar desenroscadas/desligadas, a bem da tal poupança que se apregoa.
Mas o cerne deste meu post, mais do que focar este caso do caminho (que apenas uso para comparação), serve para acentuar a minha luta pela (re)iluminação da Capela da Senhora de Cervães, monumento nacional e ex-líbris do Concelho de Mangualde. Eu sei que a junta tem trabalhado e feito pressão para que a ligação seja feita, sei que já lá está a caixa que foi pedida à junta para o contador, mas apesar disso as noites continuam a ser negras para a Senhora, contrastando com a claridade com que outras "pedras" e "plantas" são presenteadas!
E nem precisam (nem devem) de ser 6, basta um, unzinho só, o foco de luz para iluminar uma fachada de inigualável beleza.
No fundo é isto que eu não percebo, a luz de uns que contrasta com a escuridão de outros... ou até talvez perceba, e daí a minha revolta!

PS - Como já um dia me disseram, "é pena que esta capela não esteja em Mangualde!", como se Santiago fosse em Gouveia...

 

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