4 Primos [1º Capítulo]
1 de Dezembro de 2006, 12:30 horas, 4 primos, mochilas a abarrotar, agasalhos quanto bastem, desejo de aventura, Serra de Estrela como objectivo, viatura com motorista (Pai de um e Tio dos restantes), gosto pela natureza e a adrenalina de uma caminhada em alta montanha em perspectiva, eram os condimentos à partida.
O objectivo: Percorrer parte do trilho T1 (Parque Natural da Serra da Estrela) entre a Torre (1993 metros, ponto mais alto de Portugal Continental) e Loriga (770 metros, ao fundo de um dos dois Vales Glaciários da Estrela) com um desnível de 1223 metros.
Os boletins meteorológicos anunciavam chuva para a manhã do dia seguinte, mas lá no alto da Estrela nunca se sabe com o que contar, mesmo assim a vontade era muita e tudo estava preparado e devidamente acondicionado esperando o pior dos cenários.
A viagem começa sem sobressaltos em direcção à Torre via Seia. Aí e por obra do acaso tomámos a estrada da Senhora do Desterro em direcção à Lagoa Comprida. O dia estava lindo, quase limpo e com o Sol à espreita. A meio da subida surgem as recordações daquele dia de Agosto que por aquelas bandas estivemos à espera de um pelotão de ciclistas e mais uns quantos carros de publicidade que compunham a Volta a Portugal, devidamente acompanhados por um farto farnel e franco convívio. A subida em altura era proporcional à descida do termómetro que à chegada à Torre marcava uns míseros 4 graus. Nada que gorros, luvas e casacos não resolvessem. Feitos os derradeiros preparativos, tirada a foto da práche, e concluídas as despedidas de ocasião á que procurar o início do trilho com ajuda de mapa e bússola. Era ali entre duas pequenas torres feitas de um amontoado de pequenas pedras que começava. Os primeiros passos são essenciais para que a mochila acame às costas e se verifique se a escolha de meias e botas está à altura da dureza do trilho. O vento “cortava” o nariz, talvez a única protuberância do corpo exposto aos ares da serra, e ao fim dos primeiros metros já a bexiga me pregava a partida levando a que, à moda do bom Português, não fosse um mas sim dois ou três ainda com as instalações da Torre à vista fazendo com que cada um, quais engenheiros eólicos, tivesse de escolher o melhor ângulo entre a “civilização” e a força do vento para não molhar as botas…
O objectivo: Percorrer parte do trilho T1 (Parque Natural da Serra da Estrela) entre a Torre (1993 metros, ponto mais alto de Portugal Continental) e Loriga (770 metros, ao fundo de um dos dois Vales Glaciários da Estrela) com um desnível de 1223 metros.
Os boletins meteorológicos anunciavam chuva para a manhã do dia seguinte, mas lá no alto da Estrela nunca se sabe com o que contar, mesmo assim a vontade era muita e tudo estava preparado e devidamente acondicionado esperando o pior dos cenários.
A viagem começa sem sobressaltos em direcção à Torre via Seia. Aí e por obra do acaso tomámos a estrada da Senhora do Desterro em direcção à Lagoa Comprida. O dia estava lindo, quase limpo e com o Sol à espreita. A meio da subida surgem as recordações daquele dia de Agosto que por aquelas bandas estivemos à espera de um pelotão de ciclistas e mais uns quantos carros de publicidade que compunham a Volta a Portugal, devidamente acompanhados por um farto farnel e franco convívio. A subida em altura era proporcional à descida do termómetro que à chegada à Torre marcava uns míseros 4 graus. Nada que gorros, luvas e casacos não resolvessem. Feitos os derradeiros preparativos, tirada a foto da práche, e concluídas as despedidas de ocasião á que procurar o início do trilho com ajuda de mapa e bússola. Era ali entre duas pequenas torres feitas de um amontoado de pequenas pedras que começava. Os primeiros passos são essenciais para que a mochila acame às costas e se verifique se a escolha de meias e botas está à altura da dureza do trilho. O vento “cortava” o nariz, talvez a única protuberância do corpo exposto aos ares da serra, e ao fim dos primeiros metros já a bexiga me pregava a partida levando a que, à moda do bom Português, não fosse um mas sim dois ou três ainda com as instalações da Torre à vista fazendo com que cada um, quais engenheiros eólicos, tivesse de escolher o melhor ângulo entre a “civilização” e a força do vento para não molhar as botas…
(Continua)
8 Comments:
Adorei e fico à espera do resto!
Que o sol te ilumine cada passo
E que bênçãos Divinas sempre te acompanhem.
BShell e um
Beijo
AZUL
Feliz Natal e que 2007 seja a concretização de mais um ano com saúde e já agora mais umas coisitas boas da vida!
Beijos grandes e espero que estejas bem!
Sofia
Pois entao coragem para continuar com essas caminhadas e, um abraco e votos de Feliz Natal.
Deste amigo virtual, de Fornos (d'Algodres)
Só vos faltava um lenço verde ao pescoço de cada um.
Um feliz e Santo Natal para todos, e bom ano Novo.
Excelente passeio :-)
Boas Festas!!
*************************
Bjs
;-)
O meu amigo quem o quizer bem é ir à Serra da Estrela...já agora podia fazer de pastor no presépio...tipo vIRIATO e o amigo (dele)
Feliz Natal
Grande aventura que se saúda com inveja.Já fiz de Loriga para a Torre, mas de bike.
Loriga na Primavera é espectacular. De inverno nunca provei.
Boas Festas
Olá Matos
confesso que não li com muita atenção este post. Bem o motivo da minha passagem por aqui foi apenas para desejar um Feliz Natal a "O meu cantinho" e a ti.
Abraço
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