O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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domingo, junho 27, 2010

Padre Marco Cabral

Foto CMatos27 De Junho de 2010, é uma data para sempre marcada na vida de muitos irmãos e irmãs, na fé, do Marco Cabral, mas certamente, incomparável marca existirá e permanecerá na vida de seus pais e irmão, não falando do próprio, claro.
Quanto a todos nós que presenciámos, testemunhámos e, de alguma forma, partilhámos a vossa caminhada em direcção a uma vida em Cristo (a do Marco), resta-nos dar-vos os parabéns e desejar-vos a maior felicidade do mundo.

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sexta-feira, junho 25, 2010

Trilhados - Raid na Estrela

Raid Rossim-Nave da Mestra-Lagoa Redonda-Rossim
Dia 2 de 2


30/05/2010 – 10:06 – Altitude: 1656m – De novo a caminho
A manhã acordou suave. O sol anunciava um novo dia e a agitação dos passarinhos lá fora contrastava com a moleza e a preguiça patente nos nossos rostos que emergiam do interior do saco cama. Mas não havia nada a fazer, levantar era preciso. Os mais afoitos, Lopes e Pedro, foram ao banho nas águas frias da pequena ribeira, os restantes ficaram-se por um banho à gato, cara mãos e pouco mais. Casa arrumada, chegava o já apetecido pequeno-almoço, e antes da partida, reencher os cantis com água da pequena bica que, quase magicamente, brota da rocha maciça.

30/05/2010 – 10:47 – Altitude: 1758m – Piornal
De novo com a casa às costas, depois de uma pequena caminhada subimos ao VG do Piornal de onde se avista praticamente toda a serra, desde a Torre à Santinha e dos Poios Brancos ao Cume. Ali havia mais uma cache do geocaching, e logo ali a escassos metros a imponente vertente norte do Vale da Candeeira, que despertou emoções de aventuras idas. Mas era preciso continuar…

30/05/2010 – 11:39 – Altitude: 1686m – Chegada ao T1 e à zona dos «Charcos»
Descendo do Piornal, fomos acompanhados por um grifo que planava baixinho em busca de uma presa. Atravessado o Vale da Barca entroncámos com o Percurso pedestre T1 na zona dos Charcos, já perto da Lagoa Comprida.

30/05/2010 – 12:26 – Altitude: 1712m – Alto da Canariza
Sem grandes dificuldades atingimos o Alto da Canariza. As pernitas começavam a acusar o desgaste da caminhada e o peso nas costas parecia ser cada vez maior, apesar de haver cada vez menos comida nas mochilas, mas o pior ainda não tinha chegado… adiante. As vistas daqui são fantásticas, destacando-se da paisagem as várias lagoas, a Comprida, do Covão do Forno, do Covão do Curral e a Seca no Covão Atravessado. Aqui tinha ficado combinado erigir uma mariola gigante, de maneira a ser visível da estrada que passa lá em baixo a bordejar a lagoa do Covão do Curral. Ao chegar verificamos que já por ali existia uma, mas necessitava de um aumento. Sem estragar o segredo que ela esconde, acrescentámos mais dois andares (de peso) com pedras (algumas) a serem necessários 4 pares de mãos para as transportarem e 5 a 6 para as subirem ao topo da mariola, que no final tinha mais de dois metros. Já eram horas, mas decidimos adiar o almoço para mais tarde e descer 1º à Lagoa Redonda.

30/05/2010 – 13:01 – Altitude: 1626m – Covão Atravessado
A descida até aqui, não foi fácil nem difícil, foi um “nim”. Passámos ao lado da Lagoa Seca e rumámos à direita na direcção da Lagoa Redonda. Afinal o Covão nem era assim tão atravessado, e deixou-se atravessar bem.

30/05/2010 – 14:04 – Altitude: 1621m – Lagoa Redonda (Almoço)
Finalmente a Redonda, que até nem é nada redonda, mais parecendo aquelas tábuas que os pintores usam na mão (uma palete). Geocaching primeiro, um banho depois e finalmente o almoço à sombra de um enorme rochedo, que o sol estava a escaldar. Mas antes o banho: calções de banho? Quais calções? Vamos vestidos com a roupa que Deus nos deu. E onde? Experimentamos aqui. – Diz o Lopes – Mas aqui parece ser baixo e com lodo. – Respondi – Vou experimentar. – E mete uma perna! Vrruummm, num ápice ficou enterrado no lodo até à “fruta” e só não foi mais, porque prontamente o puxámos para fora. Bom aqui não dá, vamos ver daquele lado. E lá fomos, quais pinguins, de Tshirt, em pilota e com botas (que triste figura, hehehe), mas de facto perto de umas rochas o cenário era mais animador, areia (seria?) e uma altura de água suficiente para um mergulho. Mas foi mesmo só um para cada um, pois depois do mergulho a água, antes límpida, tornava-se cor de café torrado porque afinal o fundo era mais lodo que areia. Bom mas deu para refrescar, já que conseguimos ficar mais sujos do que estávamos.
Vamos mas é ao almoço (feijoada) que são mais que horas…

30/05/2010 – 15:57 – Altitude: 1444m – Nave Descida / Lagoacho
Última etapa da jornada. 1,8Kms até ao Lagoacho. É perto… mas eu sabia que não ia ser fácil, porque trilhos não há, e caminhar por vales encravados, cheios de linhas de água, sem trilhos e previsivelmente com muita vegetação, normalmente significa… aventura! E foi. Poucos metros depois da Redonda, começava o suplício, e que bela altura para o Pedro transformar as calças em calções! É que foi adicionar riscos ao cromado. Lol. Decidimos abordar a Nave descida pela encosta esquerda ao abrigo das Fragas do Amor, mas é bem verdade o ditado que diz que o amor faz doer. Em cada pequena elevação tentávamos adivinhar e avaliar o bocado seguinte, mas cada vez ficava mais e mais intransponível, os últimos 300 metros até à orla do Lagoacho foi o verdadeiro Inferno, quando decidimos seguir pelo leito de uma pequena ribeira. Quedas, cortes, pés molhados… mas a persistência e a resistência dos Trilhados tudo venceu, e ao chegar ao local onde a dita ribeirinha desagua, fomos brindados e recompensados com o bonito espectáculo da desova de pequenas trutas. Eram aos milhares. Partilhámos com elas as águas onde mergulhámos as cabeças para refrescar. Foram os 1,8kms mais longos e difíceis de toda a jornada. Daqui ao paredão, pela orla da lagoa, foi um passeio de crianças!

30/05/2010 – 16:46 – Altitude: 1444m – Paredão do Lagoacho
Ufa, finalmente. Uma última pausa antes do estradão que nos levaria à Barragem do Rossim. Três km, dizia-se. Mas depois de tudo por que havíamos passado… Mais uma cachezita, uns goles de água, e pé na estrada.

30/05/2010 – 17:49 – Altitude: 1444m – Chegada ao Rossim
O raio do estradão nunca mais acabava, o piso (brita grossa) fazia lembrar o percurso pela linha abandonada do Douro entre Barca d’Alva e o Pocinho, só faltava mesmo as travessas e os carris, o corpo dorido, o Sol a assar os miolos, os pés a acusar o piso irregular, e o estradão imperturbável e sereno continuava após cada curva. Até que, finalmente, o paredão da barragem emergia da paisagem. O nosso transporte já nos esperava (há muito tempo), mas antes, mesmo antes do merecido lanche, um mergulho na barragem (não, nus não que aqui havia gente, foi mesmo de cuecas) mas não muito prolongado que a água estava ainda mais gelada que nos outros locais.
Depois, foi descomprimir, contar as peripécias e mostrar as fotos às senhoras (esposa, tia e prima) que nos foram buscar, e pouco depois deixar cair o corpo nos confortáveis estofos dos carros e descer a Serra, com mais uma aventura cumprida, e muitas, muitas histórias e emoções para contar e recordar.

Até à próxima jornada Trilhados…

Resumo do 2º dia:
- Distância total: 17,1Km
- Altitude mínima: 1411m
- Altitude máxima: 1763m
- Velocidade média de caminhada: 2.2Km/h

Resumo da jornada (soma dos dois dias):
- Distância total: 25,0Km
- Altitude mínima: 1411m
- Altitude máxima: 1763m
- Velocidade média de caminhada: 2.35Km/h

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terça-feira, junho 22, 2010

Ordenação Presbiteral

Clique para ampliar
Dia 4 de Julho, pelas 18:30 no Salão da Casado Povo de Santiago de Cassurrães, após a 1ª Missa Soleno do novo Presbítero (Padre) Marco José Pais Cabral, vai ter lugar um Lanche "ajantarado", muito bem servido, e ainda mai animado. Todos os dados relativos às inscrições, nomeadamente preços e data limite para inscrição, encontram-se acima na imagem (clique nela para ampliar). Se quer conviver e estar ao lado do Marco, nesta sua nova vida, junte-se a nós, inscreva-se e traga um amigo(a). Ele merece!

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sábado, junho 19, 2010

Uma árvore...

Foto CMatos
Uma árvore não fica de costas para ninguém.
Dê a volta em torno dela, e a árvore estará sempre de frente para si. Os verdadeiros amigos também.
Dizem os chineses: árvore plantada com amor, nenhum vento a derruba! Uma verdadeira amizade também!
Quem planta árvores, cria raízes. Quem cultiva bons amigos também.
As árvores, como os amigos, produzem beleza para os olhos e os ouvidos, na mudança subtil das suas cores.
A árvore é sombra protectora, como os amigos; sombra que varia com o dia, que avança e faz variados rendilhados de luz semelhantes às estrelas.
As árvores são sinónimo de eternidade… uma verdadeira amizade também é para sempre.

O problema é que as verdadeira amizades são cada vez mais raras, ainda mais que as próprias árvores!

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terça-feira, junho 15, 2010

Ordenação Presbiteral

Dia 27 de Junho de 2010 terá lugar a Ordenação Presbiteral do Diácono Marco José Pais Cabral, natural da Freguesia de Santiago de Cassurrães. Nesta altura pede-se a todos que se unam em oração pelo Marco e pelos colegas que com ele serão ordenados, mas também por todos os Sacerdotes.
Para que todos possam participar de uma forma mais activa, aqui se divulgam as actividades preparatórias, abertas a toda a população, bem como as datas, locais e horários de todas as celebrações.

Clique para ampliar
Vamos colocar de lado todas as nossas divergências, e para o Marco e com o Marco, fazer destes dias, dias de festa, acompanhando-o com a nossa horação.

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quarta-feira, junho 09, 2010

Trilhados - Raid na Estrela

Raid Rossim-Nave da Mestra-Lagoa Redonda-Rossim
Dia 1 de 2


29/05/2010 – 17:29 – Altitude: 1513m – Inicio
Sete membros do grupo «Trilhados» davam inicio a mais um raid pelo maciço central da Serra da Estrela programado para 2 dias com pernoita na Nave da Mestra. Eram vários os objectivos propostos, desde subidas a fragas, algum Geocaching e explorar trilhos novos ou mesmo inexistentes. Para além de uma jornada de companheirismo e aventura, estas caminhadas têm sempre o condão de nos libertar da rotina e do stress do dia-a-dia. Desta feita para além de mim, fizeram-se também ao trilho o David, o Lopes e o Tiago, o Pedro, o Zé Paulo e o João.

29/05/2010 – 18:32 – Altitude: 1671m – Fraga dos Trilhados
O 1º objectivo passava por tentar conquistar o topo de uma imponente fraga de forma mais ou menos cónica e de cor negra que se avista um pouco depois do Vale das Éguas à direita do trilho T11. Foi com alguma dificuldade que conseguimos, enfim, encontrar uma maneira de subir, mas chegados lá a cima, invade-nos uma sensação extraordinária de conquista. Estava decidido que se conseguíssemos atingir o topo iríamos baptizar a imponente fraga de «Fraga dos Trilhados» em homenagem a… nós! :-) Não sabemos se esta fraga terá já um outro nome, mas como após várias buscas na net e nas cartas topográficas da zona o não encontrámos… bom pelo menos para nós será sempre a «Fraga dos Trilhados». Feitas as fotos, “plantada” uma “cache” para o Geocaching, chegava a hora de descer, comer alguma coisinha para aconchegar a barriga e regressar ao trilho T11.

29/05/2010 – 19:16 – Altitude: 1630m – De novo no Trilho
Voltámos ao trilho no preciso local onde nos esperava o 1º de vários momentos de geocaching do fim-de-semana. O frio adensava-se e o nevoeiro caía sobre a serra. Será que vamos ter mau tempo? Era a pergunta recorrente, mas o optimismo estava em alta e aquele ambiente até dava uma tónica diferente à paisagem. Até ao Curral do Martins fomos melhorando as mariolas mais degradadas por que passávamos e lá longe uma raposa colocava-se em lugar seguro.

29/05/2010 – 20:00 – Altitude: 1716m – Ampliação de Mariola
Pouco depois do VG do Curral do Martins, na descida para a Nave da Mestra, fizemos uma pausa para o 1º trabalho de engenharia. Incentivados pelo Pedro, enquanto o Lopes assumia o papel de pedreiro e vários “morrões” transportavam pequenas e grandes pedras, sendo que todo o trabalho era seguido atentamente por vários engenheiros, uma pequena mariola passou rapidamente para os 2 metros de altura, encimada até por alguns enfeites de ocasião.
Após algumas (muitas) fotos e a contemplação do trabalho acabado seguimos viagem.

29/05/2010 – 20:21 – Altitude: 1683m – Chegada à Fenda da Mestra
Os que já ali tinham estado, foram transmitindo as sensações que se têm ao entrar no coração da Serra pela imponente fenda, mas uma coisa é contar, outra é sentir. Antes de entrar na fenda que dá acesso à mestra, demos uma volta lá no alto dos penedos para ver de cima e só depois descemos pelas entranhas das rochas até à magnífica Nave da Mestra. Um pequeno paraíso perdido na imensidão da Serra, um pequeno mundo à parte.

29/05/2010 – 20:39 – Altitude: 1645m – Abrigo da Nave da Mestra
Depois de uma visita guiada aos cantos e recantos da Mestra, a quem, pela 1ª vez aqui vinha, e do 2º momento de geocaching, fomos inspeccionar os nossos aposentos. Estavam tal e qual os deixáramos à pouco menos de um ano. Ali logo o Pedro (quem mais haveria de ser) se propôs acabar o que antes houvéramos iniciado: acabar uma parede de forma a tapar um grande buraco nas traseiras, mas também era necessário arranjar algo para isolar o chão. Assim dividimos tarefas, enquanto uns reuniam um monte feno seco arrancado à mão do cervunal, outros procuravam e acartavam grandes lascas e outras (pesadas algumas) pedras para acabar com as correntes de ar no abrigo. A certa altura da construção, quase que tudo se desmoronava, mas com persistência e jeito a coisa prosseguiu. Entretanto e com toda esta actividade nem demos conta que a noite caía com a lua lá ao longe a subir no horizonte, primeiro muito avermelhada, mas depois branca e luminosa. A barriga dava horas, e era necessário saciá-la. Já à luz do pequeno candeeiro a gás e de uma potente lanterna começaram a saltar das mochilas as iguarias e os vários “gadgets” de ocasião. O que mais chamou a atenção foi sem dúvida a inovadora caneca que “mistura sozinha, o açúcar” verdadeiramente digna de um “007”. Quanto a iguarias havia de tudo, até, imagine-se, uma deliciosa maça bolonhesa cozinhada ali mesmo.
Cheios até cima, empanturrados mesmo, fomos arranjar lenha e acender uma pequena fogueira num local resguardado e previamente preparado para o efeito. Ainda lancei a ideia de uma pequena caminhada nocturna, mas a caminhada da tarde, e principalmente a actividade de construção civil tinham deixado marcas. Bom mas era necessário fazer algo para desgastar, e afinal ainda havia um buraco na parede! Então que se faz? Luzes na testa, arregaçar as mangas, procurar mais pedras e acabar a construção. De doidos… mas no final tinha valido a pena, finalmente tinha-mos um abrigo digno e à medida dos Trilhados.
Para relaxar, fez-se chá no pequeno fogão do Lopes (vários sabores e aromas) e acompanhando com as deliciosas bolachas de canela do Zé Paulo, aconchegados pelo calor da fogueira, fomos deixando que o cansaço tomasse conta do esqueleto e o apelo do saco cama nos piscasse o olho. Afinal, ali no paraíso, o vento tinha cessado, o nevoeiro dera lugar a um céu fantasticamente estrelado, a temperatura era amena e a lua lá no alto era como que um holofote sobre a Mestra.
Aos poucos, lá pela uma da madrugada, fomos nos aconchegando na nossa cama de palha e em breve o silêncio reinava de novo no Vale.

Resumo do 1º dia:
- Distância total: 7,9Km
- Altitude mínima: 1482m
- Altitude máxima: 1728m
- Velocidade média de caminhada: 2.5Km/h

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terça-feira, junho 08, 2010

Panorâmics by CMatos

«Panorâmicas by CMatos» é um site criado com o objectivo de organizar uma recolha de panorâmicas que tenho vindo a fazer desde 2005, de lugares por mim visitados, com óbvia predominância para a Freguesia de Santiago de Cassurrães e, fruto da minha paixão pela natureza, para a zona da Serra da Estrela. Uma vez que coloquei este site Online, porque não partilhá-lo com todos? É certo que não é um trabalho profissional, como aliás se pode ler no site, já que não possuo os meios técnicos mais adequados para realizar as ditas panorâmicas (lentes olhos de boi, tripés xpto, máquinas de topo, etc.), muito menos pretende ser um site de referência, mas apenas um lugar que poderão visitar e virtualmente ver o que vos rodeia, quase como se lá estivessem.
Apartir de agora haverá mais um link aqui à direita com o logo deste post, de acesso directo às «Panorâmicas by CMatos».

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