Será?
Será um nascer do Sol, ou um pôr do Sol?
Vem-se dizendo por aí, que o país está em retoma económica, que a crise está a passar, que o desemprego está a diminuir… bom resumindo, diz-se que o pior já terá passado!
No entanto…
Pela primeira vez na minha vida, assisto como que a uma debandada geral de mão-de-obra para a vizinha Espanha, só comparável, julgo eu, aos anos 50 e 60 em que os nossos pais (pelo menos os meus) procuraram melhores dias em África, França, ... .
É o que acontece em Santiago de Cassurrães, minha terra. Há uns anos atrás existiam na freguesia mais de uma dezena de pequenos e médios empreiteiros empregando grande parte dos homens e rapazes da região. Hoje restam um ou dois, e mesmo esses já fazem contas á vida.
Mesmo aqueles que cá eram “os patrões” digamos assim, hoje deixam tudo e rumam ao país de “nuestros hermanos” em busca de melhores dias na condição de empregado, e com a promessa de um salário que lhes permita dias mais desafogados. É certo que haverá excepções, mas na generalidade as condições encontradas lá são mesmo melhores, o que leva a que cada vez mais gente rume todas as semanas para o país vizinho.
Durante a semana, são já poucos os homens e rapazes trabalhadores da construção civil (principalmente, mas não só) que ainda vão resistindo por cá, acentuando-se a desertificação humana.
Serão estes os sinais de retoma? Será que afinal a crise está a dar de si, ou ao invés continuamos a cair a pique?
No entanto…
Pela primeira vez na minha vida, assisto como que a uma debandada geral de mão-de-obra para a vizinha Espanha, só comparável, julgo eu, aos anos 50 e 60 em que os nossos pais (pelo menos os meus) procuraram melhores dias em África, França, ... .
É o que acontece em Santiago de Cassurrães, minha terra. Há uns anos atrás existiam na freguesia mais de uma dezena de pequenos e médios empreiteiros empregando grande parte dos homens e rapazes da região. Hoje restam um ou dois, e mesmo esses já fazem contas á vida.
Mesmo aqueles que cá eram “os patrões” digamos assim, hoje deixam tudo e rumam ao país de “nuestros hermanos” em busca de melhores dias na condição de empregado, e com a promessa de um salário que lhes permita dias mais desafogados. É certo que haverá excepções, mas na generalidade as condições encontradas lá são mesmo melhores, o que leva a que cada vez mais gente rume todas as semanas para o país vizinho.
Durante a semana, são já poucos os homens e rapazes trabalhadores da construção civil (principalmente, mas não só) que ainda vão resistindo por cá, acentuando-se a desertificação humana.
Serão estes os sinais de retoma? Será que afinal a crise está a dar de si, ou ao invés continuamos a cair a pique?
Etiquetas: Informação, Política
7 Comments:
Matos
Sinais de retoma só nos papéis que ninguém entende e que são precisos para passar uma imagem positiva do país.
No fundo o país continua atrasado, com salários de miséria,...
Bom fim-de-semana
Abraço
É pena mas ainda assim a Espanha é logo ali...não tem um oceano no meio.
abraços de quem olha a janela e não vê o que quer.
Sinceramente meu amigo, sinto que este mundo (não só em Portugal) vai cada vez piorando, em todos os aspectos! Não sei onde isto vai parar...eu que ainda sou uma jovem preocupo-me imenso, claro, e tenho medo do meu futuro...porque isto realmente anda muito mal! :(
Infelizmente para a nossa regiao sinais de retoma foi coisa que nao consegui lobrigar, na minha ultima estadia por ai!
Creio que e um por do sol, sera?
Um abraco de amizade do d'Algodres.
Ao qual faixa etária pertences?
Vai ao Pitanga e diz.
abraços.
PS: Já foi aí a Feira Medieval?
Amigo Al, claro que é um por do sol, só pode!
Não pitanga a feira ainda não foi, só daqui a uma semana creio...
Amigo Al, claro que é um por do sol, só pode!
Não pitanga a feira ainda não foi, só daqui a uma semana creio...
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