Ao sabor das ondas
A Sic OnLine e o DN OnLine falam na criação de muitos postos de trabalho (30 a 40 mil) e num volume de negócio global estimado de 325 mil milhões de euros (qualquer coisa como pouco mais do que o produto interno bruto (PIB) português gerado em dois anos) relacionado com a Energia das Ondas.
É que em Peniche (ali ao fundo na foto acima) estão a ser instalados os 3 primeiros “Pelamis”, fabricados na Escócia e constituirão o primeiro pólo de aproveitamento da energia das ondas do mar do género a nível mundial. Os responsáveis da Enersis e da Ocean Power Delivery (OPD), respectivamente promotor e parceiro tecnológico-industrial, conseguiram levar aos Estaleiros Navais de Peniche (ENP) uma equipa interministerial - três Secretários de Estado - à qual manifestamente pretendiam mostrar a magnitude do projecto e a importância desta iniciativa para Portugal, tendo sido dito que a “tecnologia se desenvolve onde o mercado aparece” e que se nós não aproveitar-mos, existem já outros países de olhos postos nesta forma de aproveitamento da energia das ondas. A Enersis conta instalar até 2008 uma potência oceânica de 20 Mw, o que contrasta com os 2,25 Mw agora pretendidos. O licenciamento ainda depende de vários ministérios.
De uma forma simplista pode-se dizer que um “Pelamis” consiste em vários tubos cilíndricos de 50 metros de comprimento por 3,5 de diâmetro semelhantes aos da foto aqui ao lado, que acompanham a onda. Entre eles funciona um sistema hidráulico que acciona um gerador eléctrico posicionado na extremidade do tubo. A produção obtida desta forma é passada depois para um cabo que a transporta à rede eléctrica. Se quiserem ficar a saber detalhadamente o que é e como funciona cliquem aqui (site da Ocean Power Delivery) ou vejam esta brochura sobre o que é e como funciona.
É que em Peniche (ali ao fundo na foto acima) estão a ser instalados os 3 primeiros “Pelamis”, fabricados na Escócia e constituirão o primeiro pólo de aproveitamento da energia das ondas do mar do género a nível mundial. Os responsáveis da Enersis e da Ocean Power Delivery (OPD), respectivamente promotor e parceiro tecnológico-industrial, conseguiram levar aos Estaleiros Navais de Peniche (ENP) uma equipa interministerial - três Secretários de Estado - à qual manifestamente pretendiam mostrar a magnitude do projecto e a importância desta iniciativa para Portugal, tendo sido dito que a “tecnologia se desenvolve onde o mercado aparece” e que se nós não aproveitar-mos, existem já outros países de olhos postos nesta forma de aproveitamento da energia das ondas. A Enersis conta instalar até 2008 uma potência oceânica de 20 Mw, o que contrasta com os 2,25 Mw agora pretendidos. O licenciamento ainda depende de vários ministérios.
De uma forma simplista pode-se dizer que um “Pelamis” consiste em vários tubos cilíndricos de 50 metros de comprimento por 3,5 de diâmetro semelhantes aos da foto aqui ao lado, que acompanham a onda. Entre eles funciona um sistema hidráulico que acciona um gerador eléctrico posicionado na extremidade do tubo. A produção obtida desta forma é passada depois para um cabo que a transporta à rede eléctrica. Se quiserem ficar a saber detalhadamente o que é e como funciona cliquem aqui (site da Ocean Power Delivery) ou vejam esta brochura sobre o que é e como funciona.
Esta é outra energia alternativa que Portugal pode aproveitar dada a grande extensão de costa oceânica que possuímos valorizada pela boa ondulação, à semelhança do que vem já acontecendo com os parques eólicos que se vão espalhando por aí. É certo que tal como os aerogeradores modificam as paisagens serranas, assim estas autênticas minhocas gigantes (vermelhas para que sejam facilmente referenciadas pela navegação) transfigurarão o horizonte marítimo, mas não se pense que estas máquinas ficarão junto ás praias já que esta é uma tecnologia “Offshore” e por isso instalada em alto mar. Como amante da natureza que sou, defendo este tipo de energias já que desfiguram a paisagem aos nossos olhos, mas não a destroem, contrariamente a outras que sendo muito mais produtivas e quase imperceptíveis ao nível paisagístico, provocam graves e permanentes feridas à natureza. E não é por o meu vizinho acumular no seu quintal uma determinada quantia de lixo mal cheiroso e perigoso para a saúde que eu farei o mesmo no meu.
Já que os sucessivos governos deste país têm tantas vezes andado ao sabor das ondas, haja alguém agora que una esforços para delas tirar partido.
2 Comments:
Pelamis, hem?
Vou estudar isso.
Alguma coisa deve e tem que ser feita, para nao dependermos de malucos como o presidente do Irao.
Um abraco beirao.
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