A “nascente”…

Em Santiago de Cassurrães existe uma “nascente” de água pura e cristalina com um caudal considerável. Veja o pequeno vídeo mais abaixo…

Esta “nascente” debita cerca de 170 litros de água por hora, ou seja 4.080 litros de água em cada 24 horas. Como nos testes que fiz não consegui aproveitar a totalidade do caudal, estes números pecam por defeito e muito.

Infelizmente toda esta água está a ser desperdiçada, apesar de, e bem, algumas pessoas por vezes recolherem alguma da água que corre livre e publicamente.

 

Até aqui tudo bem não é verdade? A não ser que…

 

Pois, tudo isto é verdade excetuando o facto de a “nascente” não ser de facto uma “nascente” mas sim uma fuga no depósito de águas do Balteiro. Pior, é que esta fuga se mantém há muito tempo, (mais de um ano) e este mesmo depósito estar a ser abastecido regularmente por camiões cisterna da Câmara Municipal de Mangualde, várias vezes ao dia, os 7 dias da semana… e ao que sei, o presidente da Junta de Santiago já alertou os responsáveis camarários para esta situação, só que… a água continua a correr livremente, como dinheiro largado ao vento.

 

Será que fica mais barato manter os camiões em movimento juntando as horas extras ao(s) motorista(s), do que fazer obras no depósito e estancar este desperdício? Pelos vistos sim!

 

Se usarmos o valor que pago em minha casa por cada metro cúbico de água (0.78€) o multiplicarmos por 4,08m³ e depois pelos 30 dias do mês e finalmente por 12 meses, chegamos a um valor desperdiçado (só em água) de 1.145€. Ou seja, por ano corre literalmente para a valeta só em água, repito, só em água, 1.145€, e como já disse todos estes valores baseiam-se numa estimativa muito por baixo, podendo na realidade ser muito perto do dobro!

 

No mínimo, dá que pensar…