O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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quarta-feira, abril 25, 2012

Há pessoas que dizem…


…Que o Cavaco é que é o culpado da crise! 

Ele é porque governou durante 10 anos, ele é porque fechou as pescas, ele é porque arruinou a agricultura, ele é porque desperdiçou os fundos comunitários, ele é porque foi o político do alcatrão… enfim, estamos na crise que estamos, por causa do Cavaco e ponto final.

Mas… não foi o Cavaco que governou entre 1985 e 1995, à 17 anos atrás? Foi. E de 1995 para cá quem nos governou? Porque não contrariaram as alegadas borradas apontadas a Cavaco, porque não endireitaram o País?

Eu respondo!  - Porque fizeram MUITO PIOR!

Ora, depois do “bicho papão” Cavaco, veio o Guterres (de 1995 a 2002 – 7 anos)…

«Portugal adere à moeda única - Euro (em 2002). Os principais sectores económicos de Portugal, assentes em baixos salários deixam de ser competitivos, o que ditava a curto prazo a sua extinção. O Euro põe fim às políticas cambiais nacionais. Os governos deixam de poder desvalorizar a moeda para manter os produtos competitivos. Enquanto as importações aumentam, as exportações diminuem. Guterres mostra-se incapaz de tomar medidas de fundo que o país carece, o que provoca um agravamento das contas públicas.

O Estado não para de se endividar, multiplicando-se os serviços, organismo e empresas públicas para darem emprego a bandos de parasitas oriundos dos partidos políticos.»

Isto não é da minha autoria, foi retirado daqui.
  
Seguiu-se uma coligação Durão Barroso/Portas (de 2002 a 2004 – 2 anos)

«Durão Barroso continuou a adiar as reformas que o país necessitava. Após dois anos de indecisão e muitas promessas acaba por fugir para Bruxelas. (…) Os compromissos internacionais, nomeadamente em termos de controlo da despesa pública não são cumpridos. Em 2002 quando o governo tomou posse, a economia ainda crescia, mas não tardou a entrar num fase de completa estagnação. Portugal passa a divergir da União Europeia. As empresas dos sectores de mão-de-obra intensiva (texteis, calçado, etc), com baixos salários e trabalhadores pouco qualificados são duramente atingidos pela crise, fazendo disparar as taxas de desemprego. A ausência de reformas estruturais torna-se uma evidência.

Para agravar a situação, em finais de 2002, Portugal descobre que uma das suas mais respeitadas instituições públicas - a Casa Pia de Lisboa -, era um verdadeiro supermercado para pedófilos. A bandalheira no Estado tinha ultrapassado todos os limites.»
  
Mais uma vez retirado daqui.

Após a “fuga” de Barroso, vem Santana Lopes/Paulo Portas (de 2004 a 2005 – cerca de 6 meses)

«O país entra em estado de choque face à nomeação de Santana Lopes (…). A situação política do país rapidamente se tornou caótica. (…) A corrupção generalizou-se, em especial nas autarquias, e a Justiça deixou de funcionar. O laxismo e a incompetência dominavam o aparelho de Estado. Não se apuravam responsabilidades e a impunidade era total.»

A fonte mantem-se.

Chega então a era José Sócrates  (de 2005 a 2011 – 6 anos)

«Sócrates assume o governo, de maioria absoluta, numa altura que a sociedade portuguesa estava à beira de uma rutura social. Portugal é dos países do mundo que mais gasta com a justiça, saúde e educação, mas é dos que tem piores resultados nestes sectores. A segurança social fruto de sucessivos saques e uma gestão ruinosa estava à beira do colapso financeiro.

Os partidos políticos dominados por incompetentes e corruptos, bloquearam a participação dos cidadãos. As câmaras municipais promoveram uma verdadeira desordem urbanística do país, estando hoje ao serviço dos lóbis ligados à construção civil. Os governos regionais dos Açores e da Madeira, especialmente este último, confundem a coisa pública com a privada.
(…)
A ordem é para racionalizar e combater o desperdício, aumentando a eficiência e eficácia do sistema. Um dos projetos emblemáticos da nova política é o Plano Tecnológico, o qual entre outras coisas procura simplificar a vida aos cidadãos através do recurso sistemático às tecnologias. Uma das suas mais emblemáticas medidas foi a promoção das energias renováveis.

Face aos interesses instalados, muitas destas mudanças encontraram uma forte resistência por parte das corporações, mas também da parasitagem que gravita em torno dos partidos políticos ou que sempre viveu à conta do orçamento do Estado.

A brutal crise financeira mundial de 2008, interrompeu grande parte das reformas que estavam em curso.

Tendo perdido a maioria absoluta nas eleições de 27 de Setembro de 2009 (…) Sócrates ficou refém do principal partido da oposição (PSD), mas também da demagogia de direita (CDS-PP) e de esquerda (BE e PCP), num clima internacional de profunda crise financeira. As reformas que o país tanto carece foram congeladas ou abandonadas.»

A transcrição é igualmente e sempre daqui.
  
Sem o quero posso e mando, começam a vir à tona vários casos: Freeport, Universidade, sobreiros, empreendimentos, apartamentos… não se provou nada (ainda) é verdade, mas… todos sabemos quem comanda a (in)justiça!

Depois há os Magalhães e a empresa com o monopólio do eEscolas, o PTE (Plano Tecnológico das Escolas), que, palavras da então ministra da educação, “foi uma festa, um gozo”, que lançou nas escolas um verdadeiro caos informático e milhões de euros em equipamentos e software, incompatíveis entre si, matando a economia local (Centrais de compras, plataformas digitais de difícil maneio que custaram balúrdios) e jogando as escolas num sufoco devido ao custo com assistência ao parque tecnológico,… e para quê, para depois vir uma reorganização escolar (os Mega Agrupamentos, creio) que fez com que parte desta megalomania informática esteja a ser desativada, ou reestruturada para conter custos!

E finalmente chega o Passos (de 2011 a não se sabe quando)

Escudado no Programa do FMI-UE pretende implantar em Portugal um regime neoliberal, ao serviço dos grandes grupos económicos e financeiros internacionais, esfolando vivos os desgraçados que trabalham mantendo todas as mordomias a uma corja de Políticos e Ex. Políticos, velhos e gagás que em frente ás câmaras apelam á ajuda e á resignação ás medida e longe delas tão se a c$@#ar para todos nós, mandando o estado pagar as suas prevaricações pessoais.

E agora digam-me lá. A culpa ainda continua a ser do Cavaco?

(Desde a última transcrição o texto é mesmo meu.)

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O 25 de Abril de 2012... e a ausência de alguns!

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