O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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sábado, fevereiro 20, 2010

Projecto Limpar Portugal

Vivemos num país repleto de belas paisagens mas, infelizmente, todos os dias as vemos invadidas por lixo que aí é ilegalmente depositado.

Partindo do relato de um projecto desenvolvido na Estónia em 2008, um grupo de amigos decidiu colocar “Mãos à Obra” e propor “Vamos limpar a floresta portuguesa num só dia”. Em poucos dias estava em marcha um movimento cívico que conta já com dezenas de milhares de voluntários registados.
Neste momento já muitas pessoas acreditam que é possível. O objectivo é juntar o maior número de voluntários e parceiros, para que todos juntos possamos, no dia 20 de Março de 2010, fazer algo de essencial por nós, por Portugal, pelo planeta, e pelo futuro dos nossos filhos.
Muito ainda há a fazer, pelo que toda a ajuda é bem vinda!
Quem quiser ajudar como voluntário só tem que consultar o sítio do projecto na internet, http://www.limparportugal.org/, onde tem toda a informação de como o fazer.
O projecto Limpar Portugal também está aberto a parcerias com instituições e empresas, públicas e/ou privadas, que, através da cedência de meios (humanos e/ou materiais à excepção de dinheiro) estejam interessadas em dar o seu apoio ao movimento.
No dia 20 de Março de 2010, por um dia, vamos fazer parte da solução deixando de ser parte do problema.
Limpar Portugal? Nós vamos fazê-lo! E tu? Vais ficar em casa?"

Se ainda não o fez, adira já ao PLP.
Entre no site "Limpar Portugal" e lá vai encontrar um mapa de Portugal, escolha nesse mapa o distrito e o concelho onde pretende colaborar. Após a selecção, será redireccionado para a página desse concelho onde poderá obter toda a informação sobre a actuação do PLP na área.

Concretamente em Santiago de Cassurrães já estamos a trabalhar com a coordenação de Mangualde na identificação de lixeiras na nossa freguesia para que no dia 20 de Março ponhamos mão à obra recolhendo todo esse lixo depositado por uns quantos sem escrúpulos, e assim tornemos as nossas terras menos poluídas. Para mais informações relativas à recolha em Santiago, dirige-te à Junta de Freguesia de Santiago de Cassurrães, ou coloca aqui as tuas questões/sugestões.

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segunda-feira, fevereiro 15, 2010

Neve em Santiago

Hoje (15/02/2010) o dia amanheceu ventoso, muito frio e... branquinho. Aqui ficam algumas fotos:

Foto CMatos
Foto CMatos

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sábado, fevereiro 06, 2010

Velho vs Idoso

Foto CMatos
Considera-se uma pessoa velha ou idosa? Acha que é a mesma coisa? Vejamos o que pensa alguém que tem oitenta anos:

Idosa é uma pessoa que tem muita idade.
Velha é a pessoas que perdeu a juventude.
Você é idoso quando sonha.
É velho quando apenas dorme.
É idoso quando ainda aprende.
É velho quando não ensina.
É idoso quando o seu calendário tem amanhãs.
É velho quando o seu calendário só tem ontes.
Idosa é uma pessoa que viveu uma longa vida produtiva, adquiriu uma grande exeriencia. Essa pessoa é uma ponte entre o passado e o presente, como o jovem é uma ponte entre o presente e o futuro. E é no presente que os dois se encontram.
Velha é quem carrega o peso dos anos, quem, em vez de transmitir experiências às gerações vindouras, transmite pessimismo e desilusão. Para essa pessoa não existe ponte entre o passado e o presente: existe um fosso que a separa do presente pelo apego ao passado.
O idoso renova-se em cada dia que começa.
O velho acaba-se em cada noite que termina.
O idoso tem os olhos postos no horizonte onde o sol desponta.
O velho tem a sua miopia voltada para o tempo passado.
O idoso tem planos.
O velho tem saudades.
O idoso curte o que resta da vida.
O velho sofre o que o aproxima da morte.
O idoso actualiza-se, dialoga com a juventude, procura compreender os novos tempos.
O velho emperra-se no seu tempo, fecha-se na sua concha e recusa a modernidade. Cabeceia no vazio da sua vida e as suas horas arrastam-se destituídas de sentido.
As rugas do idoso são marcadas pelo sorriso.
As do velho estão vincadas pela amargura.

O que serei eu quando lé chegar? Na eventualidade de lá chegar, claro. Serei velho ou idoso? Pensemos nisto, pois que todos para lá caminhamos...

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segunda-feira, fevereiro 01, 2010

Mário Crespo

O texto de Mário Crespo que não foi publicado

O Fim da Linha
Mário Crespo

"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento.
O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa.

Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal.
Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o.
Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos.
Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados.
Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre.

Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009.
O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu.
O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”.
O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”.
Foi-se o “problema” que era o Director do Público.
Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu.
Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicado hoje (1/2/2010) na imprensa."

Leiam, leiam e voltem a ler ... e depois cada um que tire as suas conclusões! Eu cá por mim já não tenho dúvidas nenhumas...
Está publicado na integra, porque por este andar este texto corre o risco de ser "varrido" da net, mas enquanto por lá estiver, podem ver com os próprios olhos, é
AQUI!

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