O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

(Não é permitida a duplicação de partes ou da totalidade deste site sem a permissão do WebMaster)

» Ver dados pessoais «

domingo, outubro 28, 2007

Carta de Condução

Imagem retirada da Net
Se possui carta de condução e a mesma foi emitida antes de 1 de Julho de 2007, então esta informação interessa-lhe!

Devido a uma alteração legislativa (decreto-lei nº 45/2005 de 23 de Fevereiro alterado pelo decreto-lei nº 103/2005 de 24 de Junho, nomeadamente o artigo 4º) os prazos de validade das constantes nas cartas de condução emitidas antes de 1 de Julho de 2007 podem estar erradas.
É que a partir de 1 de Janeiro de 2008 as datas de renovação/revalidação das cartas de condução são aquelas que constam na tabela do ficheiro que pode encontrar aqui, independentemente da data que estiver inscrita na sua carta de condução. Mais, a renovação deve ser feitas nos 6 meses que antecedem o termo de validade e se deixar passar mais de 2 anos sobre o prazo a carta de condução caduca de vez ficando sem efeito.

Por exemplo:
Imaginemos que nasceu em 1969, e que na sua carta está inscrito como data de validade o ano de 2023.
De acordo com a nova tabela, a renovação terá de ser feita não em 2023 mas sim em 2019, ano em que fará 50 anos.

Esteja atento e consulte a tabela para verificar o seu caso.


Nota-Se a sua carta já foi emitida depois de 1 de Julho de 2007, porque é nova ou porque foi renovada, então não tem porque se preocupar já que as datas inscritas já são as correctas.

Etiquetas: ,

sexta-feira, outubro 19, 2007

A Terra e o Céu

O Google Earth está cada vez melhor. Na sua última versão (4.2.0198.2451 (beta) de 12 de Setembro de 2007) já é possível alternar entre o modo "Terra" e o modo "Céu", permitindo assim explorar os confins do espaço com recurso a imagens de alta definição dos potentes telescópios terrestres, do telescópio Hubble e de inúmeras outras sondas já enviadas. Para além das constelações, estrelas e planetas (pode-se assistir até ao movimento dos planetas no céu) é possível ver ao pormenor inúmeras nebulosas, buracos negros e quasares, galáxias e aglomerados de galáxias, supernovas e muito, muito mais!

Para espicaçar a curiosidade aqui fica uma imagem de uma das muitas nebulosas.

(Existem imagens mesmo fantásticas. É ver para crer)

Já voltando à terra, agora com muito mais definição, é possível ver quase todos os grandes monumentos em 3d. É o caso por exemplo do Taj Mahal, Torre Eifel, Big-Ben, CN Tower, Coliseu de Roma, os templos Gregos, Ópera de Sydney, só para citar alguns. Também a maioria das grandes capitais mundiais já se podem visitar a três dimensões, voando literalmente por entre os edifícios, sendo Nova York uma das mais completas, mas não pensem que se tratam apenas de paralelipípedos colocados ao alto, são mesmo cópias quase fidedignas das fachadas exteriores, com janelas, portas e todos os pormenores.
Lisboa também já conta com alguns monumentos e edifícios a 3d. Deixo-vos algumas imagens vistas através do Google Earth.

(Mosteiro dos Jerónimos)

(As Amoreiras)

(Pavilhão de Portugal, Pavilhão Atlântico e Estação do Oriente no parque das nações)

(Torre Vasco da Gama - Com bandeira e tudo)

(Dispensa apresentações)

(Esta é só para se ver a diferença...)

Instalem o novo Google Earth, e viagem pelo mundo, pelo menos virtualmente porque de outra forma...

Etiquetas:

quarta-feira, outubro 17, 2007

«A Guerra»

«A Guerra» é o nome dado à série documental realizada pelo jornalista Joaquim Furtado sobre os 13 anos de conflito nas antigas colónias Portuguesas. Estava expectante. Já durante o Prós e Contras de ontem (2ª feira) que versava sobre o mesmo tema, e que me permitiu alguns esclarecimentos e aprendizagem sobre a matéria, tinha ficado com “água na boca” e hoje, apenas depois de visionado o 1º episódio, posso dizer que não tenciono perder nenhum dos 9 episódios (para já, dos 18 previstos na totalidade).
Para começar, e desde já aqui expresso um grande obrigado ao jornalista pelo facto de trazer à luz este tema e este período tão envolto em polémica e controvérsia, desta forma tão objectiva e clara colocando as opiniões e versões das duas partes, em confronto directo, apoiando-os em imagens e sons que muitos (quiçá) gostariam de ver caladas e ocultadas.
Este é um assunto que me toca em particular, já que alguns familiares meus e amigos da família nele estiveram directamente envolvidos, lutando contra os “turras” provocando-lhes mazelas e sequelas não só físicas mas sobretudo psicológicas, e viria anos mais tarde a provocar e a marcar mudanças radicais na minha vida pessoal.
Não sabendo muito sobre o tema, (apenas pequenos fragmentos de relatos mais ou menos concretos que vão ficando) é agora a oportunidade de saber e compreender o porquê das coisas, os acontecimentos que tudo despoletaram, quem foi culpado e do quê, e tentar compreender porque afinal morreram tantas almas a combater, a maioria sem saber porquê nem por quem!
Durante este episódio, não escondo que muitos sentimentos, alguns contraditórios, passaram pela minha mente, tal a frieza dos relatos e imagens, muitos(as) deles(as) chocantes. Mas a Guerra é mesmo assim.
Uma das coisas que ao fim de tantos anos consegui finalmente compreender é o porquê dos vários nomes que deram à “Guerra”, para uns a “Guerra Colonial”, para outros “Guerra do Ultramar” e ainda “Guerra de Libertação”. Outra é como tudo começou a 15 de Março de 61, como foram ignorados todos os indícios e avisos, (deliberadamente ou não ficaremos para sempre na dúvida), … nascido já com tudo aquilo em alvoroço, quase nos finais do conflito, apanhado em criança no meio de um turbilhão de acontecimentos, muita coisa ficou por esclarecer e descobrir… até hoje!
Venha o próximo episódio, e o próximo, e o próximo… pode ser que no final se possa dizer “às putas quem foram os coirões” no meio de tudo isto.

Esta excelente série será exibida pelo canal 1 da RTP, às terças no final do telejornal (21:00 horas) com duração aproximada de 1 hora por episódio.
Para quem não teve oportunidade de ver, veja a RTPN Sábado às 23:00 horas.

Etiquetas: ,

terça-feira, outubro 09, 2007

Geocaching

Há muitas formas de promover uma região, … e o Geocaching é mais uma! Mangualde (Cidade e Concelho) está agora nas rotas dos Geocachers Nacionais e Internacionais, graças ás várias Caches que têm vindo a “aparecer” por aí. De facto e contando apenas de Maio para cá, altura em que foram colocadas as Caches mais recentes, foram registadas mais de duas centenas de visitas no seu total. Sabendo que a maioria dos Geocachers, não são solitários, ou seja vêm acompanhados pelas famílias e amigos, chegando por vezes a grupos de 10 pessoas, dá para ter uma ideia das gentes que por terras de Azurara têm passado, e continuarão a pasar.

Mas afinal o que é isto do Geocaching, dos Geocachers e das Caches?

A ver se vos consigo explicar em breves palavras:

Geocaching – É um jogo, uma actividade lúdica, que nos leva a viajar e fundamentalmente a conhecer… um País, uma Região, uma Cidade, um Lugar. Existem centenas de milhar de “tesouros” (Caches) espalhadas pelos 4 cantos do mundo, escondidas nos mais variados locais e referenciadas na Internet através da localização por coordenadas. Para as encontrar terá de possuir um GPS e claro ter um espírito aventureiro e de descoberta.

Cache – Este é o nome dado ao “tesouro” propriamente dito, que está algures escondido à espera de ser descoberto. Este “tesouro” que de tesouro tem apenas o nome, é normalmente constituído por um contentor (normalmente um “Tuperware” plástico) com alguns objectos sem qualquer valor, (destinados à troca entre Geocachers), uma nota informativa e explicativa sobre o Geocaching, e um pequeno livro de registo (Log book).

Geocacher – É todo aquele, que devidamente registado no site, vai em busca dos “tesouros”, e à descoberta desses novos locais onde a Cache foi escondida. São também os Geocachers que conhecendo certos locais de interesse, aí colocam novas Caches, para que outros venham conhecer.

Existem algumas regras, das quais destaco 3:

- Ao encontrar uma cache, deve-se ser discreto e recolocá-lo no mesmo sítio e condições em que a encontrou. O “tesouro” verdadeiro está em procurar e encontrar o contentor (Container), e dividir as suas experiências com todos os que vierem depois.
- Se quiser levar algum objecto, deve deixar outro em troca para que outros encontrem, e deve assinar o livro de registos (Log Book).
- Posteriormente deve colocar uma mensagem idêntica à que escreveu no Log Book, no site da Cache em http://www.geocaching.com/
No mapa da imagem, pode ver a localização das caches situadas no nosso concelho. Outras mais já estão na forja… (em todo o distrito, já ultrapassam as 35)

Já agora, se por acaso “esbarrar” com um contentor destes por aí… por favor, não o vandalize, abra-o, leia, deixe-se levar… e junte-se a nós. Em Portugal existem milhares, e todas as semanas estão a aparecer mais, quer Caches, quer Geocachers!

Sites relacionados: http://www.geocacher.com (internacional) e http://www.geocaching-pt.net/geostats (dedicado apenas às nacionais).

Etiquetas: ,