O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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domingo, agosto 26, 2007

As Cores do luto

Foto CMatos( Também a natureza nos presenteia com as suas muitas cores)

"O luto pode ser expresso sob a forma de diversos cores, que variam de país para país. As mais usuais são o preto e o branco, mas há excepções. Na África do Sul, por exemplo, é habitual envergar-se o vermelho para se mostrar que se chora a morte de alguém. Já no Egipto é o amarelo, na índia pode ser o castanho ou o branco, na Tailândia é o roxo e no Irão é o azul. Ou seja, a cor do luto é um acto cultural muito diversificado. A regra, no entanto, divide-se entre o branco, mais usual nas civilizações orientais, como China e Japão, o preto, nos países cristãos. A origem do costume ocidental de vestir de negro por ocasião de uma morte é ancestral: já os antigos egípcios usavam esta cor com esse significado. Dos egípcios, a tradição passou para os romanos, que vestiam uma toga preta, sem ornamentos, nessas circunstâncias. A tradição espalhou-se pelos quatro cantos do Império Romano e foi adoptada pela Igreja Católica. No entanto, o branco e o roxo também são identificados com o luto na nossa civilização. Era costume os Reis de França colocarem véus brancos no período de luto. A tradição de se usar o preto deve-se ao fado de esta «cor» evocar a «ausência», pois lembra a noite, a ausência de luz. Nas culturas em que é o branco a representar a morte, tal deve-se ao facto de evocar o silêncio, a leveza, a paz."

Texto retirado do Almanaque das Missões (2007)


Não é que esteja de luto, mas depois da derrota do Sporting no Dragão, ainda para mais com um golo "oferecido" pelo guarda redes da minha equipa, e pelo empate (com sabor a derrota) no estádio da Luz cedido pelo Benfica e o seu novo treinador, penso que a maioria dos Portugueses estará com a moral em baixo (sim, maioria,... só os Benfiquistas são 6 ou 7 milhões... dizem). Já para não falar na tragédia que vai lá para os lados da Grécia (esta sim, uma verdadeira tragédia) e que não há meios de acalmar, bem por cá o que nos tem valido é o São Pedro (que molha apanhei hoje na Feira franca em Viseu) que só vai deixar vir o sol a valer lá para Novembro, quando os helicópteros puderem finalmente voar. Bom por isto e também por estar para aqui a pensar na "morte da bezerra", achei por bem trazer aqui ao blog mais esta curiosidade... pelo menos para mim é!

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sábado, agosto 11, 2007

O comboio da vida

Foto CMatos
"Um comboio avança velozmente para o seu destino. Atravessa os campos como uma flecha. Penetra nos túneis. Cruza cidades e aldeias. Parece uma serpente mecânica a deslizar com toda a perfeição. Dentro do comboio desenrola-se o drama da humanidade. Gente de todas as raças, de todas as idades, de todas as condições sociais. Gente que ama e gente que odeia. Uns acham que o comboio leva uma velocidade exagerada; outros vão satisfeitos, contemplando a paisagem. Uns preocupam-se em saber se ele chegará ao seu destino, enquanto outros, despreocupados, passeiam pelas carruagens.
E o comboio continua a correr, impassível, em direcção ao destino. A todos transporta, sem se interessar pelas diferenças.
A viagem é grátis, mas ninguém pode sair do comboio. Vive-se dentro dele. Podem os passageiros estar tristes ou alegres, mas isso nada influencia o comboio, que continua a correr infatigavelmente para a meta.
Mas para onde vamos? E quem espera por nós?"

Texto retirado do Almanaque das Missões (2007)

São estas as perguntas que vos deixo, em jeito de reflexão...

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sábado, agosto 04, 2007

Será?

Foto CMatos
Será um nascer do Sol, ou um pôr do Sol?

Vem-se dizendo por aí, que o país está em retoma económica, que a crise está a passar, que o desemprego está a diminuir… bom resumindo, diz-se que o pior já terá passado!
No entanto…
Pela primeira vez na minha vida, assisto como que a uma debandada geral de mão-de-obra para a vizinha Espanha, só comparável, julgo eu, aos anos 50 e 60 em que os nossos pais (pelo menos os meus) procuraram melhores dias em África, França, ... .
É o que acontece em Santiago de Cassurrães, minha terra. Há uns anos atrás existiam na freguesia mais de uma dezena de pequenos e médios empreiteiros empregando grande parte dos homens e rapazes da região. Hoje restam um ou dois, e mesmo esses já fazem contas á vida.
Mesmo aqueles que cá eram “os patrões” digamos assim, hoje deixam tudo e rumam ao país de “nuestros hermanos” em busca de melhores dias na condição de empregado, e com a promessa de um salário que lhes permita dias mais desafogados. É certo que haverá excepções, mas na generalidade as condições encontradas lá são mesmo melhores, o que leva a que cada vez mais gente rume todas as semanas para o país vizinho.
Durante a semana, são já poucos os homens e rapazes trabalhadores da construção civil (principalmente, mas não só) que ainda vão resistindo por cá, acentuando-se a desertificação humana.

Serão estes os sinais de retoma? Será que afinal a crise está a dar de si, ou ao invés continuamos a cair a pique?

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