O meu cantinho!...

Não sou Poeta, não sou Professor, não sou Engenheiro e muito menos Doutor. Sou alguém que aprendeu a ser o que é, porque um dia me disseram que na vida o que realmente importa é ser eu próprio, confiar nos sentimentos e respeitar o que nos rodeia, ...as pessoas e ...o Mundo!

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quarta-feira, maio 31, 2006

Dia da Criança!

Foto @EPA/Mak Remissa
Dia Mundial da Criança Foto@EPA/Mak Remissa

Um rapaz cambojano recolhe pedaços de plástico e outros materiais vendáveis na lixeira de Stung Mean Chey, em Pnom Pen, no Camboja. (Foto e Texto retirados daqui)

Quero neste dia, apenas e só lembrar que "ainda" existem crianças que não acordam com um beijo terno dos pais, que não têm sequer água para molhar a cara, que não podem escolher a roupa que vão vestir porque não existe, que não têm uma "côdea" de pão ao pequeno almoço, que não vão para a escola ainda que a pé pois a ela não têm direito, que ao almoço dependem apenas delas e dos caixotes do lixo, que não têm tardes livres e muito menos TV, que à noite não têm um sofá para descansar, que não se aconchegam em colchões fofinhos cobertos por lençóis frescos e limpos, que não têm quem lhes dê um carinho ao adormecer, mas...
...que são crianças como todas as outras, que sonham com um mundo mais justo e que a ele têm direito.

sábado, maio 27, 2006

Dar ... à Luz!

Foto de CMatos
«Os céus de Roma podem vir a tornar-se ainda mais românticos, se for aprovada a proposta de reduzir na iluminação pública. A ideia é reduzir a poluição visual, poupar energia e a conta da luz – se a medida for avante, a cidade espera cortar 40% dos seus gastos com electricidade; depois dos candeeiros públicos será a vez dos néons das lojas e hotéis. O programa não é realmente novo, tendo já sido adoptado por diversas cidades a nível mundial. Segundo David Crawford, director da International Dark-Sky Association (EUA), não é difícil conseguir este nível de redução de iluminação: basta direccionar as luzes para baixo, em vez de para cima ou para os lados, não sobre-iluminar, apagar as luzes quando não são necessárias, usar lâmpadas mais eficientes e impor limites horários para as luzes estarem acesas.»
In Revista TempoLivre (Janeiro 2006)

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Ora aqui está uma ideia “brilhante” a adoptar cá por Portugal. Depois de ter lido esta notícia, passei a perceber melhor o nosso Ministro da Saúde, é que afinal isto de "dar à luz" até fica carote, e nada melhor que começar a fechar os locais onde (no caso) as mulheres dão mais à luz, ou será menos, bom também não importa. E já que falamos de cortes e aproveitando a "foice", fica aqui um conselho: Seguindo a "onda laica" de Portugal, porque não mandar apagar os holofotes que iluminam as capelas/igrejas por esse País? E porque não, mandar "apagar" o Cristo Rei em Lisboa, poupando assim umas massas para mais umas "reformitas"...
Talvez as palavras «apagar» e «fechar» sejam a caixa de pandora para Portugal.

quarta-feira, maio 24, 2006

Ao sabor das ondas

Foto de CMatos (Nazaré)
A Sic OnLine e o DN OnLine falam na criação de muitos postos de trabalho (30 a 40 mil) e num volume de negócio global estimado de 325 mil milhões de euros (qualquer coisa como pouco mais do que o produto interno bruto (PIB) português gerado em dois anos) relacionado com a Energia das Ondas.
É que em Peniche (ali ao fundo na foto acima) estão a ser instalados os 3 primeiros “Pelamis”, fabricados na Escócia e constituirão o primeiro pólo de aproveitamento da energia das ondas do mar do género a nível mundial. Os responsáveis da Enersis e da Ocean Power Delivery (OPD), respectivamente promotor e parceiro tecnológico-industrial, conseguiram levar aos Estaleiros Navais de Peniche (ENP) uma equipa interministerial - três Secretários de Estado - à qual manifestamente pretendiam mostrar a magnitude do projecto e a importância desta iniciativa para Portugal, tendo sido dito que a “tecnologia se desenvolve onde o mercado aparece” e que se nós não aproveitar-mos, existem já outros países de olhos postos nesta forma de aproveitamento da energia das ondas. A Enersis conta instalar até 2008 uma potência oceânica de 20 Mw, o que contrasta com os 2,25 Mw agora pretendidos. O licenciamento ainda depende de vários ministérios.
De uma forma simplista pode-se dizer que um “Pelamis” consiste Foto da Netem vários tubos cilíndricos de 50 metros de comprimento por 3,5 de diâmetro semelhantes aos da foto aqui ao lado, que acompanham a onda. Entre eles funciona um sistema hidráulico que acciona um gerador eléctrico posicionado na extremidade do tubo. A produção obtida desta forma é passada depois para um cabo que a transporta à rede eléctrica. Se quiserem ficar a saber detalhadamente o que é e como funciona cliquem aqui (site da Ocean Power Delivery) ou vejam esta brochura sobre o que é e como funciona.

Esta é outra energia alternativa que Portugal pode aproveitar dada a grande extensão de costa oceânica que possuímos valorizada pela boa ondulação, à semelhança do que vem já acontecendo com os parques eólicos que se vão espalhando por aí. É certo que tal como os aerogeradores modificam as paisagens serranas, assim estas autênticas minhocas gigantes (vermelhas para que sejam facilmente referenciadas pela navegação) transfigurarão o horizonte marítimo, mas não se pense que estas máquinas ficarão junto ás praias já que esta é uma tecnologia “Offshore” e por isso instalada em alto mar. Como amante da natureza que sou, defendo este tipo de energias já que desfiguram a paisagem aos nossos olhos, mas não a destroem, contrariamente a outras que sendo muito mais produtivas e quase imperceptíveis ao nível paisagístico, provocam graves e permanentes feridas à natureza. E não é por o meu vizinho acumular no seu quintal uma determinada quantia de lixo mal cheiroso e perigoso para a saúde que eu farei o mesmo no meu.
Já que os sucessivos governos deste país têm tantas vezes andado ao sabor das ondas, haja alguém agora que una esforços para delas tirar partido.

sexta-feira, maio 19, 2006

O Agostinho…

Foto de CMatos (Estádio do Algarve)
Estava eu a almoçar, com a conversa a versar sobre trivialidades e de olhar perdido algures no rebuliço das gentes que entram e saem, quando de repente… entra um rapaz, alto com uma menina pela mão. Será que é, não… e daí… olhei mais uma vez, ele viu-me e sorriu. Era mesmo o Agostinho. Venha de lá esse bacalhau.
Quem é o Agostinho? Pois, é um amigo de infância que há muitos anos não via, companheiro de muitas aventuras na época da anterior Tuna de Santiago, aquela que em tempos teve uma maestra* e onde eu fazia, com ele, um dueto de Saxofone, sendo que a minha especialidade era mesmo a Flauta, mas lá fazia uma perninha. O Agostinho era o mais novo na “turma” da altura, mas eu não lhe levava muitos de avanço e por isso era o meu companheiro de brincadeiras, nas deslocações pelo País.
Durante aquele bocadinho, a minha mente recordou os meus 10/15 anos e muitas imagens do passado passaram diante dos meus olhos, todas elas boas que as más demoram mais a chegar e se não lhes dermos tempo não vêm mesmo. Como aquela em que se encheu um bombo e a camisa do Agostinho de bolos secos (reserva para a viagem) mas que ao entrar na camioneta tudo se verteu…, ou aquela outra em que numa deslocação para os lados de Lamego a Camioneta era tão velha, tão velha, que nas subidas dava para se sair pela porta de trás e a caminhar chegar á da frente com a dita em andamento…, ou então aquele espectáculo que demos num dos principais Teatros de Lisboa com a plateia toda em pé a aplaudir depois da nossa humilde actuação, face aos grupos de nomeada que nos precederam…, enfim, tantos e tantos outros que o Agostinho me recordou!
Fiquei agora a saber que o Agostinho, é pai, um pai babado com 3 meninas e um menino acabadinho de nascer, é um Homem agora, continua na música agarrado ao seu Saxofone que tão bem maneja (desde sempre que “brinca” com ele e eu nunca lhe cheguei aos calcanhares) e, diz ele com um sorriso rasgado, vai agora auto-aprender Trompete. Eu sei que vais conseguir, tens a música no coração.
Aqui presto uma simples homenagem, ao Agostinho, ao rapaz, ao homem, ao pai, a um amigo que á muito não via, mas que permanecerá na minha memória,… sempre!

Parabéns pelo teu filhote, e muitas, muitas felicidades.

* Não sei se esta palavra existe, já na altura se colocava esta questão: Que nome tem um Maestro no feminino? Continuo sem saber ao certo. (Bom agora já sei, é Maestrina)

quarta-feira, maio 17, 2006

Custo de Vida...

Foto de CMatos (Serra da Estrela)
Segundo um estudo feito pela DECO, o Distrito de Viseu está em terceiro lugar de entre os mais baratos do País, estando em 1º lugar Porto e Braga, seguidos por Aveiro em 2º e depois Viseu e Castelo Branco. Este estudo teve como base os preços praticados nas grandes superfícies e lojas comerciais com representação em todos os distritos. E diz mais, diz por exemplo que os Mini Preço e Pingo Doce são por norma aqueles que apresentam a média de preços mais baixa. Já em relação especificamente ao Distrito de Viseu pode ver-se que onde se compra mais caro é no Ecomarché de Penalva do Castelo contrariamente ao Pingo Doce de Mangualde que se encontra na 1ª linha de entre os mais baratos.
Face a isto, pergunto: Porquê ir ao Continente de Viseu ás compras se em Mangualde temos o Pingo Doce e o Mini Preço, cotados como dos mais baratos do Distrito?

Nota – Este Post não tem nada a ver com publicidade boa ou má às cadeias de supermercados referenciados, mas apenas e só constatar que afinal em Mangualde também existem boas referencias, merecedoras de destaque. Fonte: Revista Proteste - Maio/06

sábado, maio 13, 2006

Madeira líquida

Foto de CMatos
«Madeira injectável é um conceito algo estranho mas já real. É um material novo, produto de engenharia termoplástica, composto de lignina (um bio produto da indústria papeleira) e fibras (linho, sisal e cânhamo), portanto 100% natural e reciclável, mas com as características de um plástico. Ou seja, pode-se moldar em qualquer forma, mas não deixa de parecer madeira natural. Podem-se agora produzir todo o tipo de objectos até aqui fabricados em madeira, muitas vezes exótica, como mobiliário, bijutaria, brinquedos, painéis para automóveis, e até tacos para golfe que, se perdidos, poderão ser triturados com a relva cortada sem danificar a máquina. O produto é comercializado pela empresa Tecnaro, sob o nome de Arboform®
In Revista TempoLivre (Março 2006)

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A tradição … essa já não é o que era, e a partir de agora ao observar-mos uma bela peça de arte em madeira interroguemo-nos: Será que foi feita por um verdadeiro artesão com recurso à goiva, ao formão, à grosa, ao arco de pua, à enchó, à plaina ou até mesmo à navalhinha e depois aperfeiçoada com lixa após muitas horas de trabalho... ou apenas fruto de um molde industrial cheio do tal Arboform e feito em série?
“Perem” lá, agora reparo, aquela coisa, … o cânhamo, não é da família daquela planta… á pois é, prontos, tá visto, este produto vai fazer furor! Mas calma que não é bem a mesma coisa, bem sei e até me fui informar... ora vejam lá(aqui).

segunda-feira, maio 08, 2006

Sinistralidade

Portugal, dizem, está na cauda da Europa no que á sinistralidade Rodoviária diz respeito. Muito já se escreveu, múltiplos estudos foram feitos, várias medidas foram tomadas, e no entanto continua a morrer-se demais nas estradas Portuguesas.
Porque será? Da qualidade das Estradas? Não me parece, … Da falta de sinalização? Ná, também não me cheira, … Da qualidade do parque automóvel? Pelas máquinas que por aí se vão vendo, estou certo que não, … Só nos resta um agente com um lugar particularmente activo na condução e consequentemente na segurança… O condutor, pois claro! E, no meu entender, é aqui que está o busílis da questão. Nós condutores Portugueses, somos (maioritariamente talvez) mal formados civicamente, desrespeitadores do próximo, muito mais até, que das regras e dos sinais, pensando que nas estradas só andamos nós e quem vier que se cuide!
Ora vejam porque digo isto, um destes dias numa das muitas deslocações (quase diárias) que faço a Viseu presenciei esta pérola, e como já me tinha feito o mesmo antes e mostrava tendências para prosseguir, preparei-me e na próxima… click!

Foto de CMatos
Esta estrada anda em obras (de IP5 para A25, troço entre Mangualde e Viseu, neste sentido e depois da ponte sobre o rio Dão) temos sinais de limitação de velocidade a 70 Kms/hora, como é o caso (50 em alguns sítios específicos), temos um risco contínuo amarelo, temos sinais a proibir as ultrapassagens, é numa subida e em zona de curva e contracurva, trata-se de ultrapassar um pesado que ia até a mais de 70 Kms/hora, e… qual quê, é agora e mais nada, e se aparecer alguém de frente… logo se vê!
É certo que não veio ninguém, e esta estupidez não passou de (mais) uma manobra perigosa sem consequências, mas outras acabam mal… mesmo mal.
É caso para dizer, contra factos não há argumentos!

sábado, maio 06, 2006

Tributo à Mãe [4]

Foto de CMatos
"Mamã" é a primeira palavra que pronunciamos e a última que esquecemos.

Deixo um grande beijinho para todas as mamãs deste mundo, com um carinho muito especial para a minha mamã e para a mamã do meu filho. Que Deus as proteja para sempre!

sexta-feira, maio 05, 2006

Tributo à Mãe [3]

Foto de CMatos
"Aquela que cuida em guiar os nossos primeiros passos, em fazer-nos crescer e não unicamente em centímetros, para nos largar no mundo finalmente prontos, é a mamã."

"Uma mamã é semelhante a uma rosa que nunca murcha."

quinta-feira, maio 04, 2006

Ganhei!

Hoje recebi esta carta de uma empresa “NACIONAL DIFUSÃO LDA.” confirmando que o meu nome tinha sido seleccionado a propósito do 4º aniversário da empresa e, pasme-se, tinha ganho um prémio de 2.500,00€ em dinheiro ou em libras de ouro. É só escolher e devolver, preenchido, o talão ao fundo com os meus dados pessoais. Na volta do correio receberia a documentação necessária para receber o prémio, bastando PAGAR uma PEQUENA quantia relativa a despesas administrativas e de envio. Ora cliquem na imagem e leiam.

A minha 1ª reacção foi amachucar a carta, envelope e… direitinho ao caixote do lixo. Por isso o aspecto da digitalização. Depois, horas depois, fui buscar ao lixo a carta e resolvi contactar a DECO para ver se tinham conhecimento de casos do género, só mesmo para ver no que dava. Devo dizer desde já que para DEfesa do COnsumidor deixa algo a desejar, pois só á terceira é que consegui falar com alguém. Em Lisboa e Porto fala-se para uma máquina com voz Feminina e Masculina respectivamente, onde somos avisados que a partir daquele momento a chamada é a pagar (como se não soubéssemos) seguido de uma infindável instrução (dita muito lentamente como convém, e com os períodos a caírem que nem tordos, ao ritmo de 1 por segundo ou mais) e quando finalmente carregamos na opção escolhida, … vem música, … música, … e passado um bom bocado a chamada é desligada. Em Coimbra, fui logo atendido por um operador humano que logo me encaminhou para uma jurista após uma breve explicação do caso, um serviço 5 estrelas, já o resultado...
Bom, resposta da jurista: - Não envie nada e deite a carta fora, pois isso é uma burla. É que quando receber a volta do correio receberá um envelope á cobrança, o qual, depois de pagar verá que nada contém. Se não quer ser enganado, aconselho-o a deitar a carta fora e esquecer o assunto.

Eu até já imaginava a resposta, mas quer se dizer … (como diria o meu amigo Marco) Então estas coisas são do conhecimento da DECO, provavelmente também de outras instituições de segurança (tipo Polícia, PJ, etc.) e “aconselho-o a deitar a carta fora e esquecer o assunto”, assim sem mais nem menos. É que se é assim talvez esteja aqui uma forma de arranjar uns troquitos (quiçá, até uma fortuna) á custa de alguns ótários que até pagam… diz-se que anda meio mundo a enganar outro meio, e eu começo a pensar se não serão é 2 terços a enganar o terço restante, arre gaita! Também pudera com o custo de vida que temos e as facilidades consentidas, não sei não, tenho de pensar melhor no assunto!

Meus amigos/as (e não amigos/as) que têm a pachorra de me visitar e ler, se receberem uma cartita destas, usem-na sim, mas para acender o lume já que para outras coisas é demasiado encorpada, e quanto ao ganhar... ninguém dá nada a ninguém. Só gostava de saber, onde raio foram buscar a direcção do meu local de trabalho...

Tributo à Mãe [2]

Foto de CMatos

"Uma mamã não é unicamente uma mulher que dá à luz, mas uma pessoa que ajuda o filho a crescer durante toda a sua vida."

quarta-feira, maio 03, 2006

Tributo á Mãe [1]

Foto de CMatos
"A nossa Mãe é o passaporte da nossa vida. É o aprendizado do respeito, do amor e do mistério. Ela permanece uma referência privilegiada neste mundo onde tantas vezes é difícil viver.
Seja qual for o relacionamento que possamos ter com a nossa mãe, haverá sempre um lugar à parte para a nossa mamã. Isso tem muito do mistério da vida e da sua grandeza." (Jean Gastaldi)

Uma mamã que vos aconchega na cama deixa um perfume de sono.